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Juliano Laham comemora a sua 2ª novela na Rede Globo

O ator revela como foi a criação Luccino, seu personagem na novela Orgulho e Paixão

CARAS Digital Publicado em 25/04/2018, às 18h20 - Atualizado em 26/04/2018, às 09h59

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Juliano Laham - Globo/Marília Cabral
Juliano Laham - Globo/Marília Cabral

O ator Juliano Laham está encantado com a oportunidade de atuar em sua segunda novela na Rede Globo. Descoberto pelo público ao fazer uma participação especial no Big Brother Brasil, ele colhe os frutos do sucesso com novo personagem na telinha: o jovem mecânico Luccino em Orgulho e Paixão, trama das 18h da emissora. 

Em conversa com a CARAS Digital, Juliano conta mais sobre a criação de seu personagem, o carinho do público e também os seus sonhos na carreira e na vida. 

Confira:

-Orgulho e Paixão é a sua segunda novela na Globo. Teve alguma ansiedade, expectativa?
Fico feliz em poder fazer uma nova novela e cada vez mais mostrar o meu trabalho. Acho natural a ansiedade existir, é um novo personagem, um novo desafio e consequentemente a expectativa vem em querer saber como o resultado ficou, já que estamos fazendo com tanto carinho.

-Você tinha a vontade de fazer uma novela de época?
Sim, essa vontade já existia, acho lindo e desafiador poder vivenciar um personagem nada contemporâneo. Talvez seja um dos poucos momentos em que você “volta no tempo”. O cenário e o figurino dos personagens estão muito bonitos, isso ajuda a nos ambientar melhor na história.

-É mais difícil fazer uma novela de época do que uma trama atual (como era em Malhação)?
Cada novo projeto, personagem, tem lá seus desafios, mas acredito que fazer uma novela de época requer detalhes específicos. Por não ser nada contemporâneo, suas referências estão nos livros, filmes e etc... A Malhação me exigia entender sobre o universo da luta, já o Luccino me exige conhecer mais sobre o comportamento de 100 anos atrás, além de toda sua composição de personalidade, como qualquer outro personagem.

-Como você define o seu personagem em Orgulho e Paixão?
Luccino Pricelli é filho de imigrantes italianos e o mais novo da família. Diferente dos irmãos e do pai, ele toma um rumo diferente na profissão e vai atrás do que mais gosta de fazer: mexer e consertar automóveis e motocicletas. Ele passa a maior parte do seu tempo em sua oficina no Vale do Café. Com seu jeito sensível, educado, doce e inteligente, ele acaba conquistando e passando confiança para as pessoas que moram no Vale. Por se tratar de uma história que se passa em 1910, é bonito de ver um personagem com tamanha riqueza interior se relacionando com pessoas de diversas classes sociais, mesmo sendo de origem humilde. Posso dizer que o Luccino é “uma alma sábia disfarçada de um cara simples”. Ele é muito mais que um mecânico, ele é um cara que busca consertar a vida sendo solícito.

-Você se inspirou em alguém para criar o Luccino?
Não me inspirei em um único ator ou um único filme, livro etc. Minha criação começou na busca pelo entendimento do universo e da mensagem que o autor quer passar, já que é uma obra inspirada em Jane Austen. Então fui ler mais sobre e assisti a diversos filmes. Além disso, também passei a assistir filmes, documentários e li sobre a cultura italiana, dos imigrantes daquela época e busquei mesclar essas pesquisas para compor o meu personagem. Como novela é uma obra aberta, a pesquisa e os estudos nunca terminam. Quanto mais vivenciamos o nosso personagem, coisas novas e interessantes vão surgindo.

-Você fez algum laboratório para viver o Luccino?
Por ser um mecânico, eu busquei pesquisar mais sobre esse universo, estando mais próximo e dirigindo os carros que estavam começando a chegar no Brasil. 

-Como é trabalhar com ao lado do Rodrigo Simas, que faz seu irmão?
Já nos conhecíamos antes mesmo de saber que estaríamos na mesma novela e sendo irmãos por sinal. O clima é muito bom, somos amigos e trazemos essa leveza e harmonia para o trabalho. Ele é generoso e juntos buscamos enriquecer ainda mais as nossas cenas. 

-Como é o clima nos bastidores de seu núcleo na novela?
Leve e descontraído. O elenco é muito unido, acho bacana a relação com todos. Sempre tenho o que aprender e trocar. Eu tenho uma relação engraçada com a minha mãe na ficção [Rosane Gofman], ela me trata como filho mesmo, acho muito bonito de ver, a gente se diverte. Assim como com o Malvino Salvador, que sempre é generoso e parceiro nas cenas. Aprendo muito com os meus amigos.

-Qual tipo de personagem você sonha em interpretar na TV?
Tenho vontade de interpretar um personagem vilão, com característica e personalidade totalmente desafiadores.

-Quais são os seus ídolos na carreira de ator?
Eu tenho muita admiração pelos trabalhos do Wagner Moura e Eddie Redmayne.

-Qual é o seu grande sonho na vida?
Acredito que, a cada momento de nossas vidas, as nossas vontades, prioridades e sonhos vão se alterando. Mas com base no que estou vivenciando agora, eu penso muito em focar cada vez mais no meu trabalho e poder ter a oportunidade de representar novos desafios, incentivando as pessoas a jamais desistirem dos seus sonhos. Além disso, é um sonho constituir uma família com muita saúde e felicidade.

-Você conquistou o público ao participar do Big Brother. Ainda é lembrado nas ruas por sua participação? O que os fãs falam sobre a sua carreira como ator de novelas depois do BBB?
Sou muito grato ao programa por terem me dado a oportunidade de mostrar o meu trabalho e, consequentemente, estar colhendo frutos fazendo novela. Às vezes lembram, sim, da minha participação como ator na casa, mas, em seguida, comentam sobre o meu novo trabalho, seja na tv ou no teatro. Eu gosto de saber a forma como enxergam e admiram meu trabalho a cada novo personagem que faço.

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