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Evandro Mesquita com as filhas: "Crio para o mundo"

Alice e Manuela herdam a irreverência e o talento do cantor

por Carlos Lima Costa Publicado em 06/02/2017, às 08h19

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No estúdio, ele se diverte puxando os cabelos das meninas - FABRIZIA GRANATIERI
No estúdio, ele se diverte puxando os cabelos das meninas - FABRIZIA GRANATIERI

A irreverência que o ator e cantor Evandro Mesquita (64) sempre mostrou como vocalista da Blitz, com o mítico grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, nos anos 1970, e em inúmeros trabalhos como ator, de certa forma também esteve e está presente na criação das filhas de diferentes gerações: a atriz Manuela Mesquita (28) e Alice (10). Foi o que revelaram em encontro no estúdio do artista, no Rio. “Existe sempre um estereótipo de fora desmistificado na convivência em família. Mas ele não deixa de ter esse humor com a gente. E a mesma parceria que teve comigo, vejo, hoje, construindo com minha irmã”, destacou Manuela, filha da atriz Iris Bustamante (47), de quem Evandro se separou quando ela tinha 13 anos. “Faço tudo igual com a Alice. Crio para o mundo. Fico na torcida para que sejam pessoas bacanas, façam escolhas legais. Enquanto estiver aqui no planeta, vou sempre dar força para as duas”, acrescentou ele, cuja caçula é fruto da relação com Andréa Coutinho (42), backing vocal da Blitz.

O trabalho com a banda está a pleno vapor com o lançamento no fim do ano passado do CD Aventuras II. O disco tem participações de Zeca Pagodinho (57) e Sandra de Sá (61). “Ainda temos o humor e o suingue do passado. E, agora, foi muito legal trazer essa galera para nossa praia”, frisou Evandro. A banda também é referência na criação das meninas. Da mesma forma que Alice hoje dança nos shows da Blitz, Manuela dava canjas nas apresentações. A parceria da primogênita com o pai já teve outros capítulos. Na peça Beyoncé ou Não Ser...Eis a Canção, em que interpretava e cantava clássicos de Aretha Franklin (74), Etta James (1938–2012) e da própria Blitz, encenada até o ano passado, a atriz foi dirigida por Evandro. “Ela surpreendeu a família, amigos e público com seu vozeirão”, destacou ele, orgulhoso.

O que sente ao ver Manuela seguindo os seus passos?
Tem sempre a baba escorrendo na plateia, um nervosismo e a torcida para que tudo dê certo.

Alice demonstra interesse também na carreira artística?
Evandro – Ela toca piano. Acho que logo, logo as duas vão fazer algo juntas, uma cantando e a outra tocando.

Manuela – Ela compõe no piano, uma coisa linda, e desenha muito bem, influência do pai. Os dois são feras nos traços.

O sobrenome já pesou?
Manuela – Mais para os outros. Como tudo na vida, tem dois lados, porque me abriu portas e me levou a lugares que outras pessoas provavelmente não chegariam. Descobri o mundo através dessa ligação familiar artística e lúdica, e isso por influência de ambos. Da parte deles teve um cuidado em relação à minha escolha, mas sempre gostei. Paralelo aos cursos de artes cênicas, fiz acrobacia, canto, dança. Cursei Jornalismo, mas ao me formar, vi que queria contar a história de outro jeito e voltei a me dedicar ao teatro.