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Em papo com Bial, William Bonner diz: ''Minha quarentena começou no ano eleitoral de 2018''

Em conversa com Pedro Bial, William Bonner fala sobre os ataques virtuais que sofre por causa de política

CARAS Digital Publicado em 27/05/2020, às 08h36 - Atualizado às 08h54

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William Bonner fala sobre ataques virtuais por política - Reprodução/TV Globo
William Bonner fala sobre ataques virtuais por política - Reprodução/TV Globo

William Bonner disse, no Conversa com Bial, na madrugada desta quarta-feira, 27, que está de quarentena desde 2018, ano da última eleição presidencial.

O apresentador do Jornal Nacional contou que desde então vem sofrendo ataques virtuais e que já até chegou a ser hostilizado pessoalmente por causa de política.

"As minhas bochechas mostram que a minha quarentena não começou há dois meses. Minha quarentena começou no ano eleitoral de 2018", falou, se referindo ao fato de a situação ter ficado mais violentas para os jornalistas e principalmente para ele, após Jair Bolsonaro ter sido eleito presidente.

"A polarização política chegou a um ponto em que a minha presença em determinados locais públicos, como farmácias, livrarias, ou mesmo na rua, era motivadora de tensões".

"Em uma manhã de sábado, dentro de uma padaria no bairro da Lagoa, fui agredido verbalmente, insultado e desafiado por uma cidadã embriagada que se viu no direito de fazer isso a um palmo e meio de distância do meu rosto. Foi constrangedor para as pessoas no local e para mim. Eu me senti culpado por incomodar, com aquela situação, quem estava comendo um simples pão na chapa", revelou o jornalista.

"Tem gente hoje me aplaudindo que estava há dois, três anos, me xingando. E, tem pessoas que hoje estão me xingando que há dois ou três anos batiam palmas". E continuou: "Eu falo de mim, mas também falo de toda uma categoria profissional. Mas, eu tenho consciência que sou um símbolo, eu sou o jornalismo da Globo, eu sou a mídia. Eu simbolizo muita coisa para muitas pessoas que não me conhecem", analisou Bonner sobre a mudança de visão política das pessoas sobre ele.

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