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No Dia do Professor, descubra se os famosos eram bons alunos na escola

Hoje comemora-se o Dia do Professor. A pedido da Caras Online, os mestres falaram sobre as memórias que têm de seus estudantes famosos

Thiago Azanha Publicado em 15/10/2013, às 06h54 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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No Dia do Professor, descubra se os famosos eram bons alunos - Instagram/Reprodução e Divulgação
No Dia do Professor, descubra se os famosos eram bons alunos - Instagram/Reprodução e Divulgação

Neste 15 de outubro, comemora-se o Dia do Professor. A pedido da Caras Online, diversos mestres relembraram como seus alunos mais famosos se comportavam na escola.

O piloto de F1, Felipe Massa, costumava chegar cansado à escola na segunda-feira, uma vez que treinava kart aos finais de semana. A atriz Mariana Ximenes, por sua vez, deu seus primeiros passos na carreira nos palcos da escola. Já o ator Marco Pigossi costumava dar bastante atenção para as estudantes, que se encantavam com seu carismo e beleza. Veja outros depoimentos reveladores abaixo:

Mariana Ximenes

Mariana era ótima aluna, tinha excelentes resultados na escola, mesmo em períodos de intensa atividade profissional quando participava de anúncios publicitários e de suas primeiras novelas. Também participava de atividades extracurriculares. O teatro não poderia ficar de fora -- suas primeiras cenas aconteceram nos palcos do Arquidiocesano  --, mas a atriz também integrava o Grupo de Jovens de Amigos Maristas (GAMAR), do qual foi fundadora. Muito focada na profissão que escolhera, Ximenes não abria mão dos compromissos escolares, mesmo nos momentos mais intensos de gravação. Foi durante a vida estudantil que descobriu a paixão pelos textos e pela literatura, sempre orientada pelos professores do colégio.

Ascânio João Sedrez, professor de ensino religioso, colégio Marista Arquidiocesano (São Paulo - SP)

Felipe Massa

O 'Felipinho' era muito esportista! O que mais lembro era ele chegando na escola muito cansado na segunda-feira, pois corria de kart todo final de semana. Na educação física, acabava diminuindo os exercícios para ele. Fazia mais a parte do alongamento, devido ao cansaço. Ele gostava de handebol e futebol -- e era bom de bola, jogava bem, apesar da idade! Ele sempre levava a escola junto ao esporte. Era um aluno normal, regular.

João Carlos 'Barraca', professor de educação física, colégio La Salle (Botucatu - SP)

Letícia Spiller

Fui professora da Letícia em 1980, quando cursou a 1º série do primário (hoje seria o 2º ano do ensino fundamental I). Sempre me lembro dela com muito carinho. Letícia foi uma criança que já demonstrava sua personalidade de forma muito clara: era alegre, comunicativa e muito simpática. Como aluna, participava ativamente das aulas. Tenho muito orgulho de ter sido professora dela e hoje poder acompanhar o sucesso que faz como artista”.

Sonia Silva, professora no colégio Sagrado Coração de Maria (Rio de Janeiro - RJ)

Marco Pigossi

Foi aluno nosso desde 1994, quando, então, cursou o jardim. Foi uma criança linda, cheia de vida e de olhos muito expressivos. Curioso, interessado, sempre teve um desempenho muito bom. Meu contato mais próximo com ele foi no ensino médio. Nesses três anos foi um adolescente simpático, de fácil relacionamento. Amigo de seus amigos, participou de todos os eventos e festas do colégio. Fazia sucesso entre as meninas e era bastante atencioso com “várias”. Por ser sempre muito educado, sem, entretanto, perder seu jeito alegre de moleque brincalhão, Pigossi surpreendeu-me, quando eu o vi, emocionado, às lágrimas, abraçando amigos, colegas e professores, durante seus últimos instantes como nosso aluno. Em meio a uma festa linda, ao som de Carreras com seu Amigos para Siempre, balões coloridos subiram aos céus e eu senti que ele deixava ali no pátio o menino Marcos, para assumir seus novos sonhos de rapaz. Estávamos, então em 2006.

Suely Villaça Matiskei, diretora assistente do ensino médio, colégio Dante Alighieri (São Paulo - SP)

Karina Bacchi

Lembro-me de que a Karina era responsável, estudiosa, carinhosa e muito educada! Ela se sentava na primeira carteira da sala e era muito interessada! Foi isso que ficou para mim!

Elaine Cristina, professora de português, colégio Santa Marcelina (Botucatu - SP)

Sérgio Marone

O Sérgio foi meu aluno de produção de texto no 3º ano do ensino médio. Sempre sorridente, gentil, educado. Com ele, montamos uma peça teatral tendo como inspiração A Divina Comédia de Dante Alighieri. Claro que ele foi o poeta. Tudo era muito divertido, mas, ao mesmo tempo, sério. Adaptamos a obra e ele se saiu de forma brilhante. Todos adoraram ver um Dante tão bonito, com todo o amor do universo pela amada Beatrice. Ele fez sucesso. Até no TUCA nós apresentamos a peça, em um concurso. Não fomos vencedores, mas a atuação dele se tornou inesquecível! O elenco era numeroso e o jovem Sérgio, com seu carisma, conquistava todos.

Maria Cleire Cordeiro, coordenadora do departamento de língua portuguesa, colégio Dante Alighieri (São Paulo - SP)

Eriberto Leão

Setembro de 1976 matricula-se no Dante o menino Eriberto. Permaneceu conosco até 12 de dezembro de 1989, quando finalizou seus estudos no ensino médio. Eriberto foi dessas crianças que, mesmo quando trocou os dentinhos de leite, banguelinha, com o sorriso furado, conseguiu manter-se bonito. Sério e responsável, conseguiu cursar todas as séries do fundamental com apenas duas faltas. Menino saudável, no 3º ano já estava com o sorriso completo e seus traços perfeitos já prenunciavam o rapaz bonito que ele se tornaria.

Durante os anos 87, 88 e 89, quando cursou o atual ensino médio, Eriberto foi um adolescente bem normal: brincou muito, foi desatento, foi excluído de sala por falar demais e foi para a diretoria, conversar com o assistente do prédio, professor Anadir, a quem todos temiam. Eriberto era muito esperto e quase nunca era pego em suas brincadeiras, mas houve uma ocasião em que ele, que não era muito fã de matemática, passou, como se diz hoje, por um “pereiro”. Fabricou um avião de papel e mirou num colega. A intenção, creio eu, era provocar o amigo para dar início a uma batalha aérea. Entretanto o avião arremessado, após um voo rasante, aterrissou nos pés da professora de matemática, Etsuko. Eriberto foi convidado a sair da classe e foi encaminhado à diretoria. Foi a primeira vez que eu o vi sério, preocupado com as consequências. Suponho que depois disso ele teve que representar o papel de menino arrependido três vezes: uma vez na diretoria, mais outra diante da professora e depois, pela terceira vez, em casa. Acho que após esse episódio nasceu o ator Eriberto, e a aeronáutica perdeu um engenheiro de voos.

Suely Villaça Matiskei, diretora assistente do ensino médio, colégio Dante Alighieri (São Paulo - SP)