“Callas é uma personagem que você precisa ‘pedir licença’ para interpretar", disse Cláudia, que substituiu Silvia Pfeifer no espetáculo dirigido por Marília Pêra
Na pele de uma das intérpretes líricas mais famosas da história, Claudia Ohana (51) estreou Callas, ao lado de Cássio Reis (37), no Teatro Itália, em SP. Dirigida por Marília Pêra (71), a montagem conta a história da icônica soprano lírico Maria Callas (1923–1977), que, no último dia de vida — ela morreu de ataque cardíaco, em Paris —, relembra sua trajetória e episódios polêmicos de sua jornada, na companhia do amigo e jornalista John Adams, interpretado com brilho por Cássio. Emocionada, Claudia falou sobre a protagonista. “Callas é uma personagem que você precisa ‘pedir licença’ para interpretar. Ela foi uma popstar da ópera, uma grande estrela, muito intensa e dramática. O texto de Fernando Duarte é muito sensível, há quem saia chorando do teatro”, disse ela, que nesta temporada paulistana substitui Silvia Pfeifer (56), que deixou a peça devido às gravações da nova trama das 7 da Globo, Alto Astral. Marília, que já deu vida à soprano no soberbo espetáculo Master Class, em 1996, revelou detalhes da montagem. “A intenção foi montar uma espécie de documentário vivo, com projeção de fotografias, áudios e filmes em que Callas atuou”, explicou a diva.