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TV / POLÊMICA

Castrinho revela o que aconteceu com Íris Bruzzi e decide processar Antonia Fontenelle

Ele alega que a atriz o acusou injustamente no canal da apresentadora

CARAS Digital Publicado em 18/12/2018, às 19h37 - Atualizado às 19h52

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Antonia Fontenelle - Foto: Reprodução/YouTube
Antonia Fontenelle - Foto: Reprodução/YouTube

Íris Bruzzi esteve presente no quadro Na Cama da Gata, do canal de Antonia Fontenelle no YouTube, e disse que foi estuprada por um amigo e colega de trabalho. A artista revelou que, cerca de 55 anos atrás, o episódio aconteceu com o ator Castrinho.

Ele, entretanto, nega que tenha havido estupro, e, em entrevista ao E+, revelou que pretende processar a atriz e a apresentadora pelas inverdades expostas na internet: "Eu estou com um advogado conversando pra ver o que posso fazer. Não tenho nem intenção de dizer que vai me pagar danos morais, se bem que o advogado vai querer."

"A minha intenção é mostrar que isso foi uma loucura, e não foi uma loucura de adolescente, duas adolescentes. Foi uma loucura de uma senhora, duas senhoras", disse ele, que fez duras críticas e insinuou que a culpa maior partia de Antonia, por expôr uma senhora dessa maneira.

"Agora, o que não entendo, pior ainda, é a Antonia Fontenelle. Só porque tem um canal no YouTube, fazer uma barbaridade. Tá expondo inclusive a Íris, que já é uma senhora, sabe? Sem cuidado, sem carinho, sem amor nenhum. E tá querendo me expor. A Antonia conhece minha mulher, se dá com minha mulher."

"O mínimo que ela podia ter feito é dizer: 'Olha, eu fiz uma entrevista com a Íris e ela disse isso. Vamos conversar'. Não sei, eu achei que depois de uma certa idade as punhaladas nas costas sumiriam, principalmente com as pessoas com as quais eu me dou bem - ou me dava bem."

"A Antonia Fontenelle, volta e meia eu via, me tratava com muito carinho", desabafou o ator, que explicou o que aconteceu na noite em questão: "Eu dublaria aquela música Ela É Carioca e a Íris faria caras e bocas. Isso era o início da televisão. Fomos pro hotel, ela pediu dois quartos com a porta de ligação, porque ela tava no comando."

"Tudo bem. Fomos pra televisão, ensaiamos um pouquinho e fizemos o quadro. Tranquilamente, fomos jantar, mas não houve esse 'porre' de daiquiri. Se não, vejamos, uma pessoa, como ela disse, que foi levada pro hotel, que tá de 'porre', não chega no hotel, toma banho, troca de roupa e escolhe o melhor baby doll que ela tem."

"A porta do quarto ficou aberta porque ela pediu. E ela foi pro meu quarto de baby doll. Nós já tínhamos um 'tititi' não realizado, e, quando ela foi pro quarto, nós realizamos. Pra uma pessoa que é estuprada nessa situação que ela diz, voltando ao Rio, o que ela ia querer seria distanciamento. [Mas] não."

"Eu comecei a frequentar o apartamento dela, onde ela morava com outra grande atriz. [...] Nós tivemos um relacionamento durante algum tempo. Depois de um certo tempo, e não foi muito, senti que um grande diretor da TV Excelsior tinha um relacionamento com ela."

"Não sabia que tipo, mas era um relacionamento. E eu, iniciando minha carreira, tratei de me afastar porque você sabe, né. Se você tiver com a mulher do diretor, o caminho da rua é muito fácil. Em 1963 eu tava simplesmente começando, tanto em teatro quanto em televisão. A Íris já era uma atriz consagrada."

"Pra você ter noção, eu não tinha nem um fusca e ela já tinha um Karmann Ghia conversível. [...] Ela já era bastante coisa. Continuei me dando com ela. Saía com o grupo, a gente sempre conversou", finalizou.