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Carolinie Figueiredo fala das mudanças no corpo com a maternidade: 'Me senti um alien'

Atriz apareceu de lingerie para falar das dores e delícias de ser mãe

CARAS Digital Publicado em 24/01/2017, às 14h55

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Carolinie Figueiredo - Reprodução Instagram
Carolinie Figueiredo - Reprodução Instagram

A atriz Carolinie Figueiredo, que brilhou em Malhação, revelou nas redes sociais tudo o que sentiu quando foi mãe pela primeira vez.

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De sutião com o filho Theo nos braços, ela falou da luta com o corpo após a maternidade.

"Nunca vou esquecer a primeira vez que vi minhas estrias sem a barriga da gravidez. Um misto de culpa, arrependimento, fracasso pessoal. Como acolher esse corpo tão diferente? As formas redondas da gravidez estão justificadas ali. Meu corpo grande e redondo combinava com a barriga. Mas quando sai o bebê, fica o vazio. Não só o emocional do pós parto, mas também o vazio. É a hora de encararmos aquele corpo novamente como sendo só nosso. E como ele tá diferente: Mais flácido, mais caído, mais marcado… ou só diferente", disse.

Segundo a atriz, as mudanças hormonais também foram um grande desafio.

"Também é o momento das quedas hormonais. Aqui sempre foram avalanches. É um abismo que mora dentro. Misto de contradição, amor, dedicação… mas também dúvidas, amor, choques, solidão, ausência… e saudades de mim mesma em primeiro lugar. Como amar tanto um ser que veio de mim e me amar tão pouco? Como amar tanto essa nova pessoa que saiu de minhas células, do meu material genético e amar tão pouco? Olhar esse novo corpo que surgiu, acolher como sendo nosso ou o corpo desse nosso novo momento é doloroso, é um ato diário de praticar o auto-amor, o desapego. Falo aqui de algo mais profundo. De um encontro consigo mesma. Falo de corresponder às suas novas e reais vontades e ainda suprir os desejos de um bebê que chora. Sei da importância de se exercitar pra além da estética, e acolho com carinho os conselhos de quem deseja que me cuide. Mas quero dizer que se cuidar ou se exercitar é diferente de emagrecer. É diferente de entrar nos neuróticos padrões da ditadura da beleza. Essa pressão de voltar os kilos é no mínimo cruel. Na minha profissão as mulheres já saem mais magras da própria maternidade, sempre me senti um alien. Acredito que cada mulher tem seu tempo, suas demandas internas. Decidi me descolar de comparações a padrões externos, tão distantes", lamentou.

Carolinie Figueiredo encerrou o post com uma reflexão.

"Hoje procuro olhar pra mim e pra minha real relação com meu corpo. De forma sincera, crua, dolorida mas verdadeira. Minhas expectativas foram redimensionadas. Tento me acolher com mais carinho. Mas tudo ao meu tempo, que é individual, subjetivo, único e necessário. Meu corpo é imperfeito não é magro, mas é o MEU CORPO, e cabe a mim lidar com ele da melhor maneira", disse.

Veja!

Nunca vou esquecer a primeira vez que vi minhas estrias sem a barriga da gravidez. Um misto de culpa, arrependimento, fracasso pessoal. Como acolher esse corpo tão diferente? As formas redondas da gravidez estão justificadas ali. Meu corpo grande e redondo combinava com a barriga. Mas quando sai o bebê, fica o vazio. Não só o emocional do pós parto, mas também o vazio. É a hora de encararmos aquele corpo novamente como sendo só nosso. E como ele tá diferente: Mais flácido, mais caído, mais marcado… ou só diferente. Também é o momento das quedas hormonais. Aqui sempre foram avalanches. É um abismo que mora dentro. Misto de contradição, amor, dedicação… mas também dúvidas, amor, choques, solidão, ausência… e saudades de mim mesma em primeiro lugar. Como amar tanto um ser que veio de mim e me amar tão pouco? Como amar tanto essa nova pessoa que saiu de minhas células, do meu material genético e amar tão pouco? Olhar esse novo corpo que surgiu, acolher como sendo nosso ou o corpo desse nosso novo momento é doloroso, é um ato diário de praticar o auto-amor, o desapego. Falo aqui de algo mais profundo. De um encontro consigo mesma. Falo de corresponder às suas novas e reais vontades e ainda suprir os desejos de um bebê que chora. Sei da importância de se exercitar pra além da estética, e acolho com carinho os conselhos de quem deseja que me cuide. Mas quero dizer que se cuidar ou se exercitar é diferente de emagrecer. É diferente de entrar nos neuróticos padrões da ditadura da beleza. Essa pressão de voltar os kilos é no mínimo cruel. Na minha profissão as mulheres já saem mais magras da própria maternidade, sempre me senti um alien. Acredito que cada mulher tem seu tempo, suas demandas internas. Decidi me descolar de comparações a padrões externos, tão distantes. Hoje procuro olhar pra mim e pra minha real relação com meu corpo. De forma sincera, crua, dolorida mas verdadeira. Minhas expectativas foram redimensionadas. Tento me acolher com mais carinho. Mas tudo ao meu tempo, que é individual, subjetivo, único e necessário. Meu corpo é imperfeito não é magro, mas é o MEU CORPO, e cabe a mim lidar com ele da melhor maneira. #cantodamulherquecanta

Uma foto publicada por Carolinie Figueiredo (@_carolinie) em