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Caminho seguro de Maria João Bastos

Portuguesa declara amor ao Brasil

Tamara Gaspar Publicado em 15/12/2017, às 12h42

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Maria João Bastos - MARTIN GURFEIN
Maria João Bastos - MARTIN GURFEIN

Cruzar o Atlântico já virou rotina na vida de Maria João Bastos (42). Portuguesa de coração verde e amarelo, a atriz é uma das pioneiras a fazer o intercâmbio de atores entre os dois países e, há quase 20 anos, imprime seu talento nas telinhas nos dois continentes. “Quando chego ao Brasil, é como se chegasse em Portugal, eu me sinto em casa, tenho amigos lá que são como uma família e amo a cidade do Rio de Janeiro como se fosse minha. Somos países irmãos e precisamos cada vez mais estreitar laços”, frisa ela, no Castelo CARAS, em Portugal. “Inclusive, torço para os dois países, mas quando é um contra o outro, o lado português fala mais alto!”, diz ela, fã confessa de pão de queijo. “Quando estou aqui, compro congelado para fazer em casa. Não consigo ficar sem, é o meu pecado!”, ri.

Passando temporada em terras lusas após o fim da trama global das 6 Novo Mundo, Maria não para. Ela está no ar com a série País Irmão, da RTP1, e se prepara para gravar a série Três Mulheres, também no canal português. “O mercado aqui cresceu. Fazemos produtos interessantes e de qualidade. Quando comecei, assistíamos a muita novela brasileira, e hoje, apesar de ainda adorarmos as histórias, as tramas portuguesas são mais vistas”, analisa.

Dona de beleza clássica, Maria encara com positividade o passar do tempo. “Eu não me preocupo em envelhecer. Apesar da nossa profissão viver da imagem, ela nos permite trabalhar várias idades. No entanto, gosto de me cuidar. É importante a mulher fazer isso. Fazemos tantas coisas, que ter um momento nosso nos ajuda com a autoestima e a confiança. Quero envelhecer bem”, avisa ela, que está solteira.

– Como vê o intercâmbio entre atores brasileiros e portugueses?

– É algo que precisa ser nos dois sentidos e, nos últimos tempos, isso tem acontecido. Quando comecei a atuar no Brasil, a cultura portuguesa quase não chegava lá. Aqui, ao contrário, sempre chegava a música, o cinema e a novela brasileira. Esse movimento está mudando. São países diferentes, mas com história comum.

– São 25 anos de carreira. O que mudou ao longo desses anos?

– Intimamente falando, não há mudanças. A paixão é a mesma de quando sonhava ser atriz. O olhar brilha e meu coração bate do mesmo jeito. Vivia imitando personagens em frente ao espelho quando criança, uma delas era a Viúva Porcina, da novela Roque Santeiro.

– O tempo é seu aliado?

– A idade, até agora, só me trouxe coisas boas: maturidade, serenidade e conhecimento. Quando a gente se conhece, passa a selecionar melhor o que nos faz bem.

– É mais exigente na relação?

– Isso acontece naturalmente, por você saber o que quer e o que te faz bem. Você não perde mais tempo com aquilo que não soma.

– Está curtindo a fase solteira?

– Saber viver bem consigo mesma é a melhor coisa da vida porque só assim você estará completa e poderá somar em uma relação. Toda fase é boa, o importante é estar feliz com suas escolhas.

– Está feliz com suas escolhas?

– Minhas escolhas sempre foram feitas de forma consciente e estou feliz com elas, o que mostra que estou no caminho certo. Sou organizada, mas gosto da imprevisibilidade e deixo portas abertas para as surpresas. Adoro aquela música do Zeca Pagodinho, Deixa a Vida me Levar.