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Camilla Camargo: quebra de padrões, fé e amor sem cerimônia

Discreta e determinada, estrela abre o coração e fala sobre o marido, a família famosa e a carreira de atriz

CARAS Digital Publicado em 30/05/2018, às 17h04 - Atualizado às 17h26

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Atriz se despede de Diana de 'Carinha de Anjo' (SBT) e prepara peça com Nany People - Patricia Canola
Atriz se despede de Diana de 'Carinha de Anjo' (SBT) e prepara peça com Nany People - Patricia Canola

Há quase dois anos no ar como a Diana de Carinha de Anjo (SBT), Camilla Camargo provou a inédita experiência de atuar em uma novela do começo ao fim. O episódio derradeiro da trama infantil, o de número 403, será exibido no próximo dia 6 de junho, às 20h30. Porém, a atriz já exorcizou o look moreno da personagem e, pela primeira vez, assumiu fios loiros. Atualmente, ao lado de Nany People, a moça está às voltas com a produção do espetáculo 50 Minutos. Na vida pessoal, vai muito bem o romance com o diretor de produção Leonardo Lessa. Embora não tenham subido ao altar, eles moram juntos e se consideram casadíssimos. Filhos? “Tudo tem a sua hora”, diz. Na entrevista a seguir, a irmã de Wanessa e filha de Zezé Di Camargo e Zilu Godoi, fala sobre tudo isso em detalhes e conta ainda o que aprendeu com a família estrelada.

O que a Diana, de Carinha de Anjo, ensinou para você?
Ela é uma mulher guerreira, determinada e muito família. Sempre me identifiquei com esse lado, mas ela me ensinou a, por mais difícil que sejam as dificuldades, não baixar a cabeça.

De que maneira fazer novela infantil alterou a sua relação com esse público?
Na teoria, eu já sabia o quanto ele era fiel. Porém, na prática, pude comprovar que é muito mais do que imaginava: as crianças acompanham tudo que sai sobre você, apoiam, incentivam e estão sempre torcendo. É um carinho muito gostoso!

A abordagem delas mudou?
Bastante, pois passei a ser Diana para muitos (risos). E percebi que, ao olharem para mim, se sentiam superíntimas, afinal, me viam todos os dias!

Você mudou o visual após finalizar as gravações. Para o ator, qual a importância de se livrar do look do personagem mais recente?
Nem sempre senti necessidade dessa mudança. Porém, nesse caso, achei que seria ótimo, pois foi uma obra longa. Além disso, acho legal testar possibilidades de visuais para futuros trabalhos e perfis.

Qual foi a maior dificuldade que enfrentou desde que decidiu ser atriz?
A instabilidade da carreira. Ás vezes, você tem mais de uma boa oportunidade batendo à sua porta ao mesmo tempo e não é possível conciliá-las. Já em outro momento surge um vácuo entre um trabalho e outro. 

Como será o espetáculo que você planeja para esse ano com a Nany People?
A peça se passa em um consultório psiquiátrico. Eu sou a paciente e a Nany, a psiquiatra. Com o desenrolar da conversa, as coisas se alteram (risos). Sou muito fã e amiga da Nany e amamos trabalhar juntas, porque nos conectamos e nos damos muito bem. Por isso, fomos atrás de um texto para realizar juntas e surgiu o 50 Minutos.

Se fossem fazer o remake de uma novela, que personagem gostaria de interpretar?
A Flora, de A Favorita [trama exibida em 2008, na Globo].

Por que?
Pela dualidade que ela tinha, por poder brincar com a dúvida do público sobre ela ser mocinha ou vilã... Achei sensacional.

Como ter um sobrenome tão famoso a ajuda na carreira artística? E em que situações isso a atrapalhou?
Se isso ajuda em algum momento, talvez seja por gerar curiosidade por parte da imprensa por você e seu trabalho. De resto, creio, não existe muita diferença em comparação ao caminho que qualquer ator precisa traçar. Bom, pelo menos no meu caso, sempre trilhei uma trajetória e carreira independentes. 

Você foi morar junto com o diretor de produção Leonardo Lessa sem realizar uma grande festa. Prefere a discrição ou ainda farão uma cerimônia?
Ao menos por enquanto não pensamos em fazer cerimônia. Já nos sentimos casados. Uma festa ou cerimônia não mudaria como nos sentimos.

Você ajudou a fazer o segundo parto da sua irmã, mediu a dilatação e foi quem pegou o bebê, João Francisco. Como isso foi decidido?
Foi decidido em cima da hora. Perguntaram se eu gostaria de ajudar a realizar o parto e me senti honrada e feliz em poder participar mais ativamente desse momento. Foi uma das experiências mais bonitas da minha vida receber o João Francisco nos meus braços.

Você já tem afilhado e enteado. Para quando planeja ter seu primeiro filho?
Tudo tem a sua hora e não coloco ansiedade em cima disso. Tudo no tempo de Deus. 

Como é a sua rotina de beleza?
Tento ir pra academia, pelo menos, quatro vezes por semana. Mesmo quando a rotina está uma loucura busco uma brecha na agenda. Desde que peguei gosto por malhar não consigo mais não ter essa rotina. E faz tão bem pra saúde, né? Tento me alimentar bem, privilegiando legumes, verduras e frutas, além do que todo mundo sabe que faz bem: beber ao menos 2 litros de água por dia, evitar frituras...

Qual segredo de beleza aprendeu e nunca mais deixou de colocar em prática?
Beber muito água! Isso dá diferença na pele, da retenção hídrica. E, faça chuva ou sol, não saio de casa sem protetor solar.

Quando perde a esperança, o que faz para renovar a sua fé?
Sou uma pessoa de muita fé! Tenho até uma tatuagem que muitos pensam ser uma âncora, mas, na verdade, é uma cruz de camargue, que significa "minha fé está ancorada no meu coração". Quando perco a esperança por algum motivo, converso com Deus e rezo. Isso me reabastece e fortalece. 

Qual foi o melhor ensinamento que você aprendeu com seu pai, Zezé Di Camargo, sua mãe, Zilu, e sua irmã, Wanessa?
Isso é muito difícil, porque a minha vida toda foi e é de aprendizado com eles. Todos os dias aprendo algo e tudo é muito importante para o que sou hoje, para o que construí e venho construindo. O melhor ensinamento, no geral, é que família é tudo. E o amor, carinho e respeito sempre devem prevalecer. 

Que padrão imposto pela sociedade você gostaria que fosse rompido?
Todos! Digo isso porque a beleza, ao menos aos meus olhos, não tem um padrão. Não tem magro ou gordo, alto ou baixo. Hoje, as mulheres mais curvilíneas estão se tornando um novo "padrão". Isso nos mostra que, muitas vezes, essas coisas são cíclicas. Mas acho importante ver beleza e valorizar os diferentes perfis. A miscigenação é uma das características mais bonita do nosso Brasil!


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