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As escolhas de Bruno Fagundes: “Adoraria ter tempo para namorar"

Autêntico, ator constrói a carreira sem se pautar pela fama dos pais. Ele participará do longa '15 Segundos', primeira produção cinematográfica do pai

Tamara Gaspar Publicado em 18/10/2017, às 08h05 - Atualizado em 13/02/2019, às 17h41

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Bruno Fagundes em sua casa - Caras/ Tamara Gaspar
Bruno Fagundes em sua casa - Caras/ Tamara Gaspar

No repertório artístico do ator Bruno Fagundes (28) não há espaço para a palavra limite. Apaixonado pela arte em todas as suas formas de expressão, o paulistano está mergulhado em uma maratona intensa. Em cartaz com as peças Baixa Terapia — na qual atua ao lado do pai, Antonio Fagundes (68), e da mãe, Mara Carvalho (56) —, e Senhor das Moscas, ele ainda encontra tempo para ensaiar e se dedicar às filmagens de 3%, primeira produção nacional de serviço de streaming. “Está uma loucura, mas gosto. Sinto que estou sendo recompensado por todo meu esforço”, celebra ele, que já contabiliza 12 anos de carreira. “As comparações com meus pais são burras. As pessoas acham que eu sou obrigado a acertar apenas por ser filho deles. Ralei muito e criei minhas próprias oportunidades”, afirma Bruno, em seu lar paulistano. Solteiro, o ator garante não ter tempo para se dedicar à vida a dois. “Adoraria ter tempo para namorar, mas, no momento, o trabalho tem preenchido o meu coração”, frisa ele, dono de autocrítica apurada. “Sou meio nerd e me cobro muito. Sou ligado à meritocracia e o caminho mais fácil nunca me agradou. Tenho uma amiga que me chama de camicase!”, conta ele, que faz do teatro sua segunda casa.

– Como se descobriu artista?

Lógico que o fato de os meus pais serem atores influenciou, mas sempre tive certeza de que queria trabalhar com arte. Fui fazer um curso de teatro e me descobri. Lembro que, no início, eu era muito tímido, tinha até dificuldade para me relacionar.

– Ainda é?

A timidez ainda existe, mas aprendi a lidar com ela, afinal, o trabalho me deu mais segurança.

– Como seus pais reagiram à sua decisão de ser ator?

As pessoas romantizam um pouco esse momento! (risos) Não houve um dia em que sentei e contei para eles, mas, no início, ficaram preocupados, pois é uma profissão difícil, ainda mais sendo filho de atores. Foi algo natural, só não queriam me ver sofrer. 

– Como é trabalhar com eles?

Todo trabalho exige que se tenha um clima bom e muita comunicação entre os atores, e nós temos isso. Nós nos divertimos e temos uma troca incrível.

– Com tanta correria, o que gosta de fazer nas horas vagas?

O momento mais precioso do dia é quando eu consigo assistir a um filme em casa. Às vezes, a gente acaba não dando valor a momentos simples como esse.

– E a fama?

Nunca vi a carreira como algo glamouroso, pois há muito esforço por trás de tudo. Lido com a fama desde criança. Lembro, por exemplo, do sucesso do meu pai na época da novela O Rei do Gado, que teve uma repercussão enorme. Você é procurado pelo que você dá.

– Considera-se romântico?

Sou! Penso nos mínimos detalhes, gosto de agradar, fazer surpresas e sou um cara legal! É por isso que preciso ter mais tempo para me entregar à relação.