A volta do humorista à Band foi comemorada pela emissora, que ficou em terceiro lugar no horário
Thiago Azanha Publicado em 28/08/2013, às 11h21 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
A volta do humorista Rafinha Bastospara o programa A Liga, na noite de terça-feira, 27, rendeu um dos melhores números de audiência da atração no ano na Band.
Exibido na faixa das 23h, alcançou 5 pontos de média, picos de 7 e share de 11%. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.
Na semana passada, sem Rafinha, a atração havia marcado apenas 3 pontos. Com o humorista, A Liga cresceu 40% na audiência em relação à semana anterior.
Com o ótimo número, a Band ficou em terceiro lugar geral na audiência das TVs abertas no horário, empatando com o SBT.
Em sua conta no Twitter, Rafinha agradeceu os fãs que comentaram sobre seu retorno ao programa. "Obrigado a todos pelas palavras sobre o @OficialALiga de ontem. Vocês são f***, amiguinhos. É nozes!", escreveu.
A CRÍTICA DO PROGRAMA
No programa A Liga, Rafinha mostrou que não precisa criar polêmica ou fazer piadas de gosto duvidoso para chamar a atenção. Fazendo um jornalismo simples, com algum toque de humor, conseguiu mostrar um bom timing como repórter.
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O tema da atração foi sobre as mulheres do funk. Rafinha e os outros repórteres -- Cazé, Rita Batista e Mariana Weickert -- retrataram o mundo de ostentação das funkeiras e tudo o que acontece durante um baile.
O ex-apresentador do CQC abriu o programa, falando sobre as meninas que são fanáticas por funk. Mesmo com uma conversa superficial com personagens que não ajudam nenhum jornalista, soube conduzir a entrevista. Mais tarde, foi a uma boate para ver como elas se comportam ao lado de homens que pagam para ficarem em seus camarotes.
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Após diversas frustrações na carreira, que inclui uma desnecessária passagem-relâmpago pela RedeTV!, onde apresentou o Saturday Night Live (que saiu do ar por baixa audiência), Rafinha parece que aprendeu com os erros do passado e está disposto a fazer um trabalho mais sério na TV.
Agora, só falta o programa A Liga apostar em temas mais relevantes e que possam gerar algum tipo de discussão na sociedade.
