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EXCLUSIVO em CARAS: Marcos Caruso abre seu apartamento em São Paulo e celebra a família

Brincalhão, ator relembrou a amizade que mantém com suas 4 ex-mulheres

CARAS Publicado em 18/04/2018, às 10h22 - Atualizado em 19/04/2018, às 11h07

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Marcos Caruso abre apartamento - ROGÉRIO PALLATTA
Marcos Caruso abre apartamento - ROGÉRIO PALLATTA

Cercado por obras de arte e fotos de momentos memoráveis de sua carreira, Marcos Caruso gesticula e circula descalço por seu amplo apartamento de 450m2 em Higienópolis, São Paulo. A vitalidade tem galhos genéticos no pai, Alberto (96), um praticante de esportes na juventude que passou o costume para o filho.

“A coxa dele é um monstro, é forte, jogou tênis até os 85. Tem duas bengalas, mas senta no carro e vai até São Roque. Não tem um dia que não fale com meu pai e meus filhos e vou muito a casa deles”, conta o ator, que está em cartaz atualmente na capital paulista, cidade onde nasceu, com a peça O Escândalo Philippe Dussaert.

O papo flui e não é preciso esforço para entender que a vida de Caruso fora da atuação é a família e quase nada mais. Não tem tempo. Está fazendo simultaneamente teatro, cinema e TV — sim, nesse segundo, no próximo estará lendo algum texto, escrevendo, nadando no tradicional Clube Pinheiros, onde também estudou, assim como seus filhos e netos. Esta é a vida paulistana do autor da infinita Trair e Coçar, É Só Começar, desde 1986 em cartaz, pois também mora no Leblon, Rio, onde não tem carro e adora circular de bicicleta ou vans, para observar seres humanos, sua matéria-prima no trabalho.

Seus filhos são Caetano e Mari e os netos Gabriel, Clarice e Bento, com quem faz guerra de travesseiros por Skype quando está, por exemplo, com sua peça em Portugal. “A distância não separa a gente. Separa o toque, mas não o convívio”, conta, já que, com exceção do pai, todos estão agora no Rio. “Eles são imprescindíveis para mim. Não sobrevivo se não for pelo menos uma vez por semana na casa do meu filho brincar com meus netos”, completa.

É uma imagem não inesperada, mas terna e um pouco longe de personagens como Pedrinho, playboy regenerado de Pega Pega, ou seu inesquecível Leleco, malandro boêmio ciumento quilômetros distante dos quatro casamentos bem-sucedidos de Caruso.“Todas as mulheres com quem convivi são minhas amigas íntimas, de telefonar, pedir e dar conselhos. No meu aniversário, convido todas. Eu fiquei muito tempo casado. Eu fui dos 20 aos 60 casado com a Jussara Freire. Depois, colado um no outro, mais 6, 5 e 6 anos casado. Então, estou há seis anos solteiro. Tenho maturidade para escolher, não uma pessoa, mas, sim, o que eu quero. Estou livre. Não pretendo casar outra vez. Está bom demais”, analisa.

Caruso adora o espaço amplo de seu apartamento, com decoração inicial sugerida por um cenógrafo.“Ele me convenceu a fazer esse móvel de 11 metros na parede, praticamente uma bancada de açougue. Joguei tudo lá e trouxe a sala para o meio. Senão a tendência é você encostar tudo na parede. E aí fui mobiliando aos poucos”, descreve.

Com isso, ele conseguiu uma longa sala de três espaços, além de uma mesa de jantar. “A Glória Pires mora aqui e a Nair Bello morava no térreo. Artista gosta de coisa preservada, antiga. No bairro, existem apartamentos monstruosos e minha teoria é que eram velhinhos que tiveram filhos nos anos 1970, que, por sua vez, casaram e foram morar em Alphaville, e com a morte dos pais disseram: ‘Pelo amor de Deus, vende aquele apartamento da mamãe e do papai!’. E aí os preços caíram. Mas a maioria só tem uma vaga na garagem, quase ninguém quer”, afirma.