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Ana Maria Braga relembra a família e afirma: "Vivemos como nossos pais"

Apresentadora falou um pouco das características de seus pais, José Maffei e Lourdes Braga Maffei, já falecidos

CARAS DIGITAL Publicado em 04/11/2016, às 16h27 - Atualizado em 21/11/2016, às 10h43

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Ana Maria Braga - Divulgação/TV Globo
Ana Maria Braga - Divulgação/TV Globo

Ana Maria Braga escreveu um post emocionante em uma rede social na tarde desta sexta-feira, 4.

A apresentadora lembrou seus pais,  José Maffei e Lourdes Braga Maffei, em um texto em que fala como herdou a sabedoria de seus antepassados em sua vida profissional.

Ela também comenta como nos dias atuais é importante se lembrar da família e priorizá-la,  parafraseando Elis Regina, com sua famosa música "Como Nossos Pais"; confira!

"Ainda somos os mesmos – e vivemos como nossos pais"

"Sempre tive facilidade de enxergar coisas que ninguém enxergava. Era uma jovem sonhadora e cheia de ousadia, que queria sair de casa aos dezoito anos pra estudar. Mas com um pai de 80 anos, era difícil convencê-lo de qualquer coisa – 62 anos de diferença nos separavam. E seu José Maffei era duro na queda quando enfiava algo na cabeça.

Sem perceber, eu aprendia isso com ele.

Apesar disso, antes dos quarenta eu já tinha um hábito no meio corporativo, que era estranho para uns, mas cujo significado era maior do que a atitude em si – desde pequena, quando via meu pai em negociações, ele dizia que a confiança era a alma de qualquer negócio. Por isso, a palavra dele valia mais do que tudo. E ele fechava contrato ‘no fio do bigode’.

Cresci valorizando tanto a palavra que um advogado ficaria de cabelo em pé se presenciasse minhas negociações. Olho no olho e trato feito. Era assim que eu lidava com questões importantes.

Mas só conseguia fazer isso porque herdara da Dona Lourdes uma percepção aguçada para detectar em que podia e em quem não podia confiar.
Minha mãe era certeira quando olhava pra alguém que não lhe agradava – enquanto eu confiava demais, ela tinha um sensor que não me deixava entrar em nenhuma fria. E, com o passar do tempo, fui percebendo o quanto essa sabedoria me ajudava.

Foi com a minha mãe que entendi o quanto era importante ter disciplina, o valor sagrado de uma refeição em família e como um coração podia ficar preenchido depois de uma refeição preparada com amor. Ah, aprendi também que a vida era justa e dava voltas – e recompensava e punia as pessoas com o mesmo rigor".