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Ana Beatriz Nogueira relembra drama ao gravar novela com sinais de doença grave: 'Ninguém sabia'

No 'Encontro', atriz contou o motivo que a levou a quebrar segredo que guardava por quase uma década

CARAS Digital Publicado em 07/02/2018, às 11h48 - Atualizado às 14h09

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Ana Beatriz Nogueira abre o coração e faz alerta no 'Encontro' - Reprodução
Ana Beatriz Nogueira abre o coração e faz alerta no 'Encontro' - Reprodução

A atriz Ana Beatriz Nogueira contou no Encontro com Fátima Bernardes o drama que viveu assim que apresentou os primeiros sinais de esclerose múltipla.

Na última semana, a atriz quebrou um segredo de quase uma década e resolveu contar que apresenta sinais da doença desde as gravações da novela Caminho das Índias.

Na época, ela teve que gravar sem que ninguém soubesse.

"Eu tinha 42 anos e estava trabalhando demais, me divertindo muito. Eu tive o que eles chamam de surto, uma inflamação na bainha de mielina. Foram diplopias, quando você vê duplos. O primeiro passou sozinho, no terceiro eu tive um diagnóstico. Eu tive todo um tempo para entender, mas eu gravei muito tempo vendo duplo, nem Glória Perez [autora da novela], nem meus colegas sabiam"., contou ela.

+ Ana Beatriz Nogueira revela luta contra a esclerose múltipla: 'Achei que era o fim'

A atriz disse que resolveu revelar o drama que enfrenta para que outras pessoas também pudessem conhecer o tema.

"Eu acho que vale a pena. Há muitos anos penso em falar sobre isso porque eu continuo tento esclerose. Ela não me tem, mas eu a tenho", disse. "Você pode ter uma doença e não estar doente. Eu não sabia o que era, não sabia que existiam divisões, como era a progressão. Pela minha ignorância eu sempre fiquei temerosa da ignorância alheia. Me tirando da ignorância eu tiro muita gente da ignorância também", disse atriz.

Ana Beatriz reiterou que nunca trabalhou tanto quanto nos últimos nove anos, mas que teve medo da ignorância.

"Ignorância faz com que a gente possa perder um papel, um trabalho, uma pessoa ignorante pode entender tudo errado. E isso faz mal, não a doença"Durou pouco tempo, mas eu levei numa boa, achei que era efeito colateral", afirmou. "Me sinto privilegiada por ter uma doença na forma branda. Eu digo isso porque um diretor pode pensar que eu não daria conta de um papel tão grande. É possível viver bem e com qualidade com a esclerose múltipla", encerrou antes de ser muito aplaudida pela plateia.