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Fabio Assunção estreia como diretor e diz: 'Não é por vaidade'

Fabio Assunção é o diretor da peça 'O Expresso do Pôr do Sol', que estreia no dia 2 de setembro, em São Paulo

Redação Publicado em 24/08/2012, às 18h13 - Atualizado às 20h42

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Fabio Assunção - Manuela Scarpa/ Foto Rio News
Fabio Assunção - Manuela Scarpa/ Foto Rio News

Fabio Assunção (41) vai debater sobre vida, suicídio e morte em seu primeiro trabalho como diretor teatral. O ator é responsável pela montagem da peça O Expresso do Pôr do Sol, que estreia no dia 2 de setembro, no Teatro Tucarena, em São Paulo. De acordo com o artista - que não atua na obra - a nova empreitada possibilitou a realização de uma de suas maiores vontades profissionais: conciliar televisão e teatro. 

“Não estou dirigindo esta peça por vaidade, não me preocupo com a possível rejeição sobre o tema. É teatro e cabe essa discussão. É um trabalho honesto, com o olhar que tive durante a minha carreira de ator”, avisou Fabio, durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 24, para divulgar o espetáculo. “Se for um desastre, a gente está feliz, pois o processo de criar foi um tesão”.

A peça fala sobre White, um professor ateu interpretado por Cacá Amaral (57), que tenta suicídio e é salvo por Black (Guilherme Sant’Anna, 58), que tenta convencê-lo de que existem outras situações e reflexões sobre a vida. O texto é do americano Cormac McCarthy e recebeu a adaptação de Maria Adelaide Amaral (70). 

Ao comentar sobre as dificuldades de ser um diretor de primeira viagem, Fabio diz que teve muita liberdade e que espera que o seu nome ajude na bilheteria da peça. "Recebi zero pressão, nem mesmo nossos patrocinadores implicaram com nada. Fiz um trabalho que gosto e tive liberdade total. Até porque, mesmo quando atuava dentro dos palcos, procurava entender o pensamento de um diretor. Assim, o Cacá e o Guilherme também contribuiram com sugestões". 

Foco no teatro

Um dos destaques da montagem é a presença de uma bíblia, cuja capa é composta por um espelho. Segundo o ator, é uma forma de refletir sobre como o livro sagrado é visto por quem lê. “É uma maneira de mostrar que, quando a pessoa lê a bíblia, ela olha para ela mesma, revela o que quer ver, o que quer enxergar e não necessariamente uma divindade”, declarou ele, que disse nunca ter lido a bíblia por inteiro. "Li um trecho ou outro, mas não ela toda". 

No ar em Tapas & Beijos, da TV Globo, o artista se diz satisfeito por poder trabalhar nos palcos e na telinha ao mesmo tempo e garante que não pensa em estender as habilidades de diretor para o cinema. “Está sendo bacana essa experiência porque é a primeira vez que posso fazer televisão e teatro. Comecei no teatro, mas minha carreira sempre foi pautada em novela”, falou. "Nunca pensei em dirigir cinema, porque existem outras coisas técnicas, como tipo de lentes, câmeras, para se preocupar além da arte”, disse.

A peça estreia no dia 2 de setembro, no Teatro Tucarena, em São Paulo, e fica em cartaz até o dia 30 de novembro.