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Aos 70 anos, Susana Vieira diz que recebe 'muitas cantadas' dos jovens na balada

No Peru, a atriz que será Pilar em 'Amor à Vida' fala das relações com os homens mais jovens e da vida com o noivo Sandro Pedroso

Redação Publicado em 14/05/2013, às 14h08 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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A atriz, em Machu Picchu, para gravar Amor à Vida, que estreia dia 20. - TV Globo/Estevam Avellar
A atriz, em Machu Picchu, para gravar Amor à Vida, que estreia dia 20. - TV Globo/Estevam Avellar

Três casamentos e vários namoros, a maioria com homens mais novos, marcam a história amorosa de Susana Vieira (70), que acredita em romances, independentemente da diferença de idade (Relembre as diferenças de idade dos casais famosos). “Já me relacionei com alguns coroas, mas, meu Deus! Não quero ficar com alguém velho porque vai acabar achando feio o que faço. Meu lado aventureiro e o meu jeito de ser, nada quietinho nem obediente, atraem os mais novos”, acredita Susana. Foi pensando assim que a estrela aceitou o anel de noivado do ator Sandro Pedroso (29), seu namorado desde março de 2009. Na volta às novelas, Susana fala com exclusividade à CARAS sobre a união com o amado, traumas de infância e o trabalho na viagem ao Peru, onde gravou as primeiras cenas da protagonista Pilar, em Amor à Vida, com estreia na próxima segunda-feira, dia 20.

Susana Vieira se encanta com as belezas de Machu Picchu em gravações de 'Amor à Vida'

Susana Vieira deve adiar casamento com Sandro Pedroso

– Sente-se sensual?

– Acho ótimo quem me considera sexy! Sou vaidosa e, acima de tudo, mulher. A sensualidade já nasce com a gente. Nunca me vesti como uma gostosa, porque tenho certeza de que venci na carreira não pela beleza, mas pelo meu talento.

– Recebe muitas cantadas?

– Sou uma pessoa que ainda recebo uma olhada de longe. Ir com o Sandro a boates é um quebra-pau sem parar. Recebo muitas cantadas. E não é de velho, não. É da garotada mesmo.

– Como lida com a idade?

– Outro dia, o Miguel Falabella me perguntou isso. Não tenho medo da idade, mas sim de ficar velha de alma. Na verdade, o Sandro é um pouco assim. Ele é um garoto bonito, muito bem-humorado, mas o espírito dele é bem mais velho do que o meu.

– E é com esse “velhinho” que quer passar o resto da sua vida... 

– Comprei um apartamento de frente para a praia para a minha velhice e decidi ir morar com o Sandro lá. Foi todo decorado com muito amor. Quando ele me pediu em casamento e me deu a aliança, estávamos na varanda da casa nova. Só não me mudei ainda porque tenho problemas para me desapegar dos cachorros. São muitos. Não é simples, uma vida toda será desmontada. Também acho que não devo me desfazer do meu antigo endereço por causa da família mesmo. Esse nosso novo lar é amplo, quebrei os quatro quartos e fiz um bem grande só para nós dois.

– Seu temperamento é forte. O Sandro conseguiu colocar “cabresto” em você?

– Não! Ele é sábio, me mostrou os erros que cometia, o que poderia melhorar. Acordo a mil e tomo conta da casa, vou agitando. Meu apelido era ‘sargenta Vieira’, quem pôs foi o José Lewgoy. Ainda nova, me dei conta de que não precisava ser comandada por homem.

– Sempre foi assim tão segura?

– Nasci assim. Quer dizer, na infância, era muito tímida, e tive um pai, Marius Vieira, que castrava minha expansividade e os meus desejos. Era uma criança fechada, nunca desenhei casa, mãe e pai. Cheguei a fazer análise. Isso mexeu comigo e quis me libertar, principalmente das figuras masculinas.

– Em Amor à Vida, o marido de Pilar, César Khoury, papel de Antonio Fagundes, terá um caso extraconjugal. Acredita que todos os homens traem?

– Sandro foge à regra. Não acho que todo homem seja um canalha. Eles passam por uma fase da vida em que não sabem dizer não. As mulheres são diferentes. Com o Sandro, meu entendimento foi melhor, talvez ele tenha um lado feminino ou de compreensão.

– E, na profissão, ficou frustrada em ficar longe das novelas desde Duas Caras, em 2007?

– Neste intervalo, trabalhei na série Lara com Z. Era a protagonista, uma personagem muito forte, não podia entrar logo em seguida em nenhum folhetim. Fiquei à disposição da casa, mas arrumei bastante coisa para fazer. Fui encenar novamente a peça A Partilha, do Falabella, malhei... De tédio, não morri. Mas senti falta da rotina de gravações, de ir para a minha ‘escolinha’, a Globo.

– Ainda há dificuldade para Susana Vieira em cena?

– Existe, lógico! Ainda é complicado para mim dar um tapa na cara de um colega, por exemplo. E também acho que só vou acertar a minha personagem, Pilar, daqui a um mês. Não falo isso por humildade, até porque não sou muito humilde. (risos) É sabedoria, mesmo. Eu e Antonio Fagundes, que faz meu marido, somos maleáveis. Nós deixamos o diretor pilotar.