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Revista / EXCLUSIVO!

O reality show particular de Rafa Kalimann: ela conta como está a vida após o BBB 20

Em tour pela Big Apple, a ex-bbb Rafa Kalimann fala do Rede BBB, haters, namoros, sonhos e relembra o dia em que ficou presa no metrô de NY

CARAS Digital Publicado em 12/03/2022, às 17h05

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O reality particular de Rafa Kalimann - Carol Biazotto
O reality particular de Rafa Kalimann - Carol Biazotto

Querida do público quando estava no Big Brother Brasil, em 2020, a vida de Rafa Kalimann (28) pós-reality tem se dividido entre elogios e críticas. Atualmente à frente do Rede BBB, em que entrevista os eliminados da edição que está no ar, ela busca aprender com os comentários construtivos, passar longe dos haters e contar sempre com o apoio da família e dos amigos.

Entre a experiência de ter seu próprio programa no Globoplay, o Casa Kalimann, e o convite para o atual trabalho, ela descansou em Nova York, onde morou por dois meses estudando inglês e desbravando a megalópole e todas as suas nuances.

– Qual o motivo da viagem?
– Já havia visitado, mas queria ter a experiência de morar em um lugar como Nova York, viver o dia a dia. Foram dois meses que valeram por muitos.

– Que dicas pode dar?
– A dica seria exatamente esta: se tiver chance, vá além dos lugares turísticos. E aproveite, claro, a imensa agenda cultural. São tantos museus, galerias de arte, shows, concertos, óperas... Tentei fazer um pouco de tudo. Assisti a Porgy & Bess, uma ópera dos irmãos Gershwin que revolucionou o gênero na época. E há também uma infinidade de programas gratuitos não apenas em Manhattan, mas também nos bairros ao redor.

– Verdade que você ficou presa por horas no metrô?
– Fui fazer um passeio de bicicleta com uma amiga, percorremos por quatro horas vários lugares incríveis e pegamos o metrô com as bikes pra voltarmos para o Brooklyn. Todas as pessoas desceram em uma estação, mas achamos que estava normal. Logo depois ele parou dentro do túnel e ali ficamos por muito tempo. Mas no final ele andou e deu tudo certo. Ficamos sem entender e um pouco assustadas, mas acabou sendo engraçado e mais uma história pra contar.

– Como aconteceu o convite para o Rede BBB?
– Pois é, foi uma surpresa imensa. Um dos diretores me ligou ainda em NY fazendo o convite, logo em seguida vários da equipe me ligaram muito animados. Eu amo o projeto, sou imersa no programa desde mais nova e eles sabem disso. Cheguei de volta ao Brasil e já entrei em uma preparação intensa. Foram aulas e workshops ao longo de duas semanas.

– Tem todo tipo de opinião nas redes sobre sua escolha...
– Eu não me importo. Sempre haverá quem gosta de você e quem não gosta. E há ainda aqueles cuja ocupação na vida é destilar ódio nas redes porque é ali que despejam as próprias frustrações. No futuro, com o distanciamento que só o tempo permite, talvez consigamos entender melhor por que os algoritmos tiveram essa capacidade de manipular as pessoas e fazer aflorar tanto ódio. Vejo pessoas que no convívio pessoal são gentis, simpáticas, e nas redes demonstram o oposto. Eu não leio e não dou importância, recebo os feedbacks de quem sei que me quer bem como amigos, família, fãs e a emissora, isso é o que importa pra mim.

– Você chegou a falar que o Casa Kalimann não foi bom para o público. O que aprendeu com essa experiência?
– Primeiro que é preciso muita coragem pra evoluir e isso tenho de sobra, sempre que achar necessário vou me jogar. Não tenho medo do novo, tenho medo de me acomodar. O programa aconteceu muito rápido, sem preparação, sem experiência e que bom que tive a oportunidade de vivê-lo pra adquirir. Aprendi que só posso aceitar participar de projetos que tenham a minha cara, que me deixem confortáveis para eu ser eu mesma. Acho que funciono melhor sem estar presa a um teleprompter, por exemplo, e eu só vou chegando a conclusões assim vivendo.

– Como lida com haters? Você teve várias crises de pânico. Ainda sofre?
– Hoje estou bem mais segura em relação a como conduzir minha vida e minha carreira, à exposição pública, a como lidar com haters e com a crítica pública. Faço análise e isso foi uma ferramenta fundamental nesse processo.

– E namorados falsos, quantos você já teve?
– Muitos! Principalmente pelo nosso lugar como mulher, já criaram muitos absurdos pra “justificar” minha carreira baseada em homem ou estar com alguém.

– E de verdade? Está namorando e não sabemos?
– Nunca escondi meus namoros. Até acho que deveria viver minhas relações com mais discrição às vezes, mas eu acabo expondo ou expõem por mim. (risos)

Rafa Kalimann

Rafa Kalimann