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Revista / Agora é Moda

O PORTO SEGURO DA TOP IZABEL GOULART

Uma paixão verde-e-amarela na Ilha de CARAS e na passarela do SP Fashion Week

Redação Publicado em 30/06/2009, às 10h55 - Atualizado em 01/07/2009, às 11h46

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... e na Ilha. - MÁRCIO MADEIRA/ZEPPELIN PHOTO E SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO
... e na Ilha. - MÁRCIO MADEIRA/ZEPPELIN PHOTO E SELMY YASSUDA/ARTEMISIA FOT. E COMUNICAÇÃO
Há quase 10 anos no mundo da moda, a top Izabel Goulart (24) desenvolveu um hábito curioso. Após sofrer "por antecedência" devido à intensa rotina de viagens, a modelo atualmente prefere não saber sobre seus trabalhos até alguns dias antes de entrar no avião. "Vivo um dia após o outro. Se for olhar minha agenda, vou começar a sofrer com a falta de rotina, aí acabo misturando o profissional com o pessoal e não dá certo", conta ela, na Ilha de CARAS. Radicada em Nova York há quatro anos, a paulista de São Carlos vem ao Brasil frequentemente para rever a família, o namorado, o empresário Marcelo Costa (23), com quem está há três anos, e fazer alguns trabalhos, como os defiles no São Paulo Fashion Week. "Aqui é onde reponho as energias. Já fiz muito loucura de passar apenas um dia na minha casa e voltar à noite para os Estados Unidos. Por mais que seja rápido, recarrego a bateria para a próxima jornada", diz ela. - O mais difícil da profissão é ficar longe de casa? - A solidão é muito ruim. Às vezes, estou em um país, longe de tudo, e as únicas pessoas ao meu redor são as da equipe, que também sentem falta da família. Sempre que posso, volto ao Brasil, meu porto seguro. Eu e Marcelo fizemos um pacto de não passarmos mais de 10 dias sem nos vermos. - E a relação sobrevive à falta de rotina e à distância? - Claro! Marcelo é muito ocupado também, tem uma transportadora. É como eu, gosta de estar envolvido no dia-a-dia do negócio. Nosso namoro foi planejado por Deus. Somos um só. É muito difícil encontrar alguém como ele, carinhoso, romântico, que me faz sentir muito amada. E é recíproco. Além disso, ele sabe bem quem sou, não me julga pela minha imagem. Se coloco uma roupa curta, não me censura, não fica dando toques. Marcelo é a pessoa mais transparente que existe, nunca me viu como top, nunca me passou a impressão de querer esnobar que namora uma modelo. Tem gente que gosta de ostentar, se ilude com a imagem vendida pelas tops de um ser intocável, perfeito. Somos muito julgadas, mas isso não me incomoda. Quem me conhece de verdade, sabe realmente quem eu sou. - E como você é? - Sou espontânea, simpática. Com falsidade, a casa cai. Interpreto apenas quando o estilista me diz que tipo de mulher deseja ver na passarela. Sou muito pé no chão, sei tudo que já passei e continuo passando, sei me dar valor e me respeitar, independentemente da Izabel modelo. Muita gente acha que a gente é cheia de estrelismo, mas não da minha parte. Sou exigente comigo e respeito o trabalho em equipe. - O que mais incomoda na vida de uma modelo? - Há dois tipos de profissional: aquela que leva a carreira em busca de glamour, quer estar nos lugares badalados com pessoas conhecidas; e aquela que leva a profissão a sério. Esse é meu ganha-pão. Me vejo indo a lugares da moda como St. Barths, Londres e Paris apenas para cumprir agenda. Não sou esnobe, isso não faz a minha cabeça. Prefiro estar em um lugar tranquilo com meu namorado ou decorando a minha casa, um dos meus hobbies. Adoro comprar objetos e, inclusive, desenhei meus móveis. Tiro a inspiração da carreira. - O que gosta de fazer quando vem ao Brasil? - Me divertir sendo uma garota como qualquer outra. Adoro brincar com minhas roupas, chamar as amigas, maquiá-las, fazer unha. Mulher tem que ser feminina. - E desfilar aqui é diferente? - Com certeza. A emoção é maior, revemos amigos, dá aquele frio na barriga. A pressão também é maior, mas sempre pelo lado positivo. O público brasileiro tem mais curiosidade sobre a gente. - Além da moda, seu nome está ligado a um trabalho de saúde... - Fui convidada no início do ano para ser embaixadora da Diabetes Research Institute of Miami, um dos maiores centros de pesquisa sobre o assunto. Meu irmão Guilherme, de 10 anos, foi diagnosticado diabético ainda na infância. Quero ajudar hospitais a levantar recursos para oferecer insulina gratuitamente para crianças que sofrem da doença. Quero conscientizar as pessoas, atrair atenção para o instituto e alertar que a diabetes também mata se não for bem cuidada. - Como é a Izabel irmã? - Tenho seis irmãos e me sinto criança. Sou protetora, maternal. Minha mãe sempre trabalhou e cuidava deles. Talvez por isso ainda não tenha vontade de ser mãe. Quero engravidar, claro, mas o relógio biológico ainda não tocou. - E a vontade de casar? - Também não. Já me perguntaram qual estilista faria meu vestido de noiva e não soube responder. Nunca imaginei a festa.Vivo em NY e Marcelo, aqui. Somos novos, dedicados ao trabalho. - Você fez sucesso como uma das Angels da Victoria's Secret. Por que deixou a função? - Exigia exclusividade e eu queria fazer outros trabalhos, pôr em prática o que aprendi como Angel. Ainda desfilo para a grife, mas posso me dedicar a outras campanhas e marcas. No momento, trabalho bastante para a H&M e devo renovar com a Armani.