No ar em 'Salve Jorge', Nívea Maria diz que a convivência ajuda a vencer problemas físicos e emocionais
Redação Publicado em 21/11/2012, às 14h59 - Atualizado em 22/11/2012, às 04h40
A atriz Nívea Maria (65) conta que deve aos netos, João Luiz (6), herdeiro da filha Viviane (40), João Pedro (4) e Maria Luisa (2), da caçula, Vanessa (33), uma mudança de comportamento. Segundo ela, que interpreta a Isaurinha de Salve Jorge, as crianças trouxeram mais alegria e força à sua vida para enfrentar adversidades. Foi observando a energia deles que ela superou um grave problema na laringe, que surgiu há um ano e meio. “Tive um endurecimento das cordas vocais, efeito colateral de um remédio que tomei durante muito tempo. Me desanimei, fiquei 11 meses me tratando com uma fonoaudióloga. Quando algo afeta a saúde, tomamos um susto. Mas ver que com as crianças não tem tempo ruim foi um alerta na minha vida, me renovou”, revelou. A presença dos pequenos ainda confortou a atriz, quando, em maio deste ano, ela perdeu o pai, Carlos Graieb, aos 91 anos, com problemas pulmonares. “Uns vão e outros chegam para preencher a nossa vida”, ponderou.
Nívea se realiza com o carinho e a companhia dos netos. “Pedem para dormir na casa da vovó nos fins de semana, porque dou liberdade, comem mais chocolate. E adoram meu macarrão. São comportados, cuidar deles é tranquilo”, ressaltou ela, que, em 2013, vai ampliar o restaurante carioca Dois Em Cena, do qual é sócia, e celebrar 50 anos de carreira. “Minha trajetória teve o reconhecimento dos colegas e o respeito do público”, analisou.
Nívea adora cantarolar para as crianças cantigas de roda como Terezinha de Jesus. “Eu costumo niná-los com essas músicas. Aí me lembro dos meus filhos pequenos, que também nasceram de casamentos felizes”, disse ela, mãe também de Edson (45), da união com o ator Edson França (1930-2004), pai de Viviane. Já Vanessa é filha do diretor Herval Rossano (1935-2007), de quem se separou em 2003. “Me sinto bem fisicamente e de cabeça, podem aparecer surpresas na área afetiva”, afirmou. “Tenho um lado romântico. A relação deve se basear em afeto e respeito. Já tive isso e é o que busco”, frisou ela, que também foi casada com Renato Master (1939-2004), seu primeiro marido. “Quero um companheiro para viajar, me aventurar por aí, casar, não. É engraçado, mulheres da minha idade têm se unido a homens mais jovens. Nunca foi meu interesse, prefiro os maduros”, explicou.
