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Revista / Agora é Moda

NATHALIA DILL FESTEJA SUA PACÍFICA TRANSFORMACÃO

Estrela de Paraíso fala na Ilha de CARAS sobre a vida independente e assume uma nova paixão

Redação Publicado em 18/05/2009, às 15h31 - Atualizado em 26/05/2009, às 10h23

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Após Paraíso, prevista para acabar em setembro, atriz quer férias e depois voltar ao curso de Direção Teatral, na UFRJ. - RENATO VELASCO/RENATO M. VELASCO COM E FOTOG
Após Paraíso, prevista para acabar em setembro, atriz quer férias e depois voltar ao curso de Direção Teatral, na UFRJ. - RENATO VELASCO/RENATO M. VELASCO COM E FOTOG
A transformação pela qual passou, da arrogante e fashion vilã Débora, de Malhação, para a doce e religiosa Santinha, da novela Paraíso, não assusta Nathalia Dill (23), que garante estar sempre aberta a mudanças. "Tive muitos visuais. Já fui grunge, hippie... As pessoas sempre queriam me enquadrar em um estereótipo. Quando tive cabelo joãozinho vermelho, só usava roupa vermelha! (risos)", conta na Ilha de CARAS a atriz que conquistou o papel de protagonista já em seu segundo trabalho na TV. As novidades em 2009 vieram ainda na vida pessoal. Solteira desde o fim do ano passado, quando rompeu com o músico Rafael Gryner (27), ela está há menos de um mês com o baixista e compositor Vitor Paiva (25). "É tudo muito recente", limita- se a dizer sobre a atual paixão. Seu lar também mudou. Em abril, ela deixou a casa dos pais, a linguista Evelyn (54) e o engenheiro Rômulo Orrico (58), no Leblon, Rio, para dividir apartamento com uma amiga no Jardim Botânico. - São muitas mudanças em pouco tempo. Como se sente? - É difícil. Às vezes, fico um pouco sem chão, mais sensível, à flor da pele mesmo. Mas quando penso que só estão acontecendo coisas boas, volto a melhorar. - Seus pais a apoiaram quando decidiu sair da casa deles? - No início, ficaram bem tristes, é claro. Mas acabaram dando força para minha independência. Eles foram conhecer o apartamento, com vista para o Cristo Redentor, e adoraram. Antes, dividia o quarto com minha irmã, Júlia (economista, 24 anos), agora tenho um só meu e botei uma rede nele, que eu curto muito. - E no campo amoroso? - Sempre fui de namorar, mas após terminar com o Rafael, passei uns sete meses sozinha, só ficando, até começar a me relacionar com Vitor. Na época, consegui lidar bem com o fato de estar solteira. E agora está ótimo com ele. - Define-se como apaixonada? - Acho que bom senso e amor próprio são fundamentais. Gosto de estar apaixonada, de me entregar. Mas se você não tem um limite, o sofrimento aparece. Quando se está apaixonada por alguém que não quer nada com você, é importante seguir em frente. Não dá para ligar 40 vezes para uma pessoa. Tenho um senso crítico bem forte. Se percebo que não tem nada que possa fazer, não adianta ficar em cima. O outro precisa estar na mesma sintonia que você. Se não, nada rola. - Parece muito racional... - Sou totalmente racional. Penso muito. Talvez por fazer terapia há três anos, reflito sobre as situações. Não sou emocional, de chorar e me irritar. Já briguei à beça quando criança. Aprendi a me controlar com a idade. - Sua atual personagem é muito religiosa. E você? - Não sou adepta a nada, não tenho religião, mas respeito todas e lido com essas crenças de uma forma particular, conhecendo, tirando minhas conclusões, adaptando e construindo minha fé. - Diferente da Santinha... - Pois é. Eu tinha um distanciamento da Igreja, mas agora estou tentando chegar mais perto. Não sabia nem segurar o terço... - Como se preparou para viver alguém tão diferente de você? - O desafio é fazer uma coisa delicada, que dê certo, sem soar falso. E Santinha é uma personagem com muita leveza. - E você é uma pessoa leve? - Sempre tento descontrair o ambiente quando sinto tensão. Mas todos têm as suas dificuldades, manias, e eu também tenho meus atritos, minhas angústias. - Como é sua rotina? - Uma confusão. Acordo tarde, como devagar, sou devagar. Mas o meu dia-a-dia de trabalho é louco e acelerado por conta das gravações e viagens. É um problema que preciso aprender a lidar. - Sobra tempo para se cuidar? - Sou preocupada tanto com a saúde quanto com a estética. Já fiz dança, acrobacia, capoeira. Agora penso em começar yoga. Estou num momento em que preciso dar uma centrada, porque tem muita coisa acontecendo.