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Revista / Moda

Milão fascina mulheres e divas

Ousados, desfiles têm inspiração em Picasso e vestidos cult

Revista CARAS Publicado em 11/10/2019, às 17h26 - Atualizado em 14/10/2019, às 17h03

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Bruna Marquezine (Boss), Sabrina Sato (Dolce & Gabbana) e Nicole Kidman - Getty Images
Bruna Marquezine (Boss), Sabrina Sato (Dolce & Gabbana) e Nicole Kidman - Getty Images

Cada vez mais, as semanas de moda internacionais estão diminuindo a quantidade de dias, porém, a beleza artística do que é mostrado nas passarelas parece aumentar com bastante intensidade. Em Milão, um dos primeiros eventos do calendário fashion, não foi diferente, especialmente pelos inúmeros momentos memoráveis que ocorreram nos mais de 50 desfiles das grifes participantes, que apresentaram suas coleções de Primavera-Verão 2020, em shows espalhados pela arquitetura monumental da cidade ao norte da Itália. A estilista Miuccia Prada (70), diretora artística da grife que leva seu sobrenome, contou com um guarda-roupas descomplicado em sua apresentação, responsável por dar o start da semana de moda, com um cenário dinâmico e geométrico, com muitas reflexões sobre o poder das mulheres em relação ao que elas vestem e ao consumismo de forma geral. “Meu sentimento atual é que há muito de tudo e chegou a hora de se comprometer seriamente a produzir menos”, explicou Miuccia, cujas criações vieram minimalistas, com peças que podem ficar para sempre no armário, pois nunca sairão de moda. Sem dúvida, um dos momentos históricos foi o retorno da diva latina Jennifer Lope (50), que fechou a apresentação da Versace com uma nova versão do icônico vestido de seda verde decotado e estampado, que fez sucesso na cerimônia do Grammy do ano de 2000. “Um momento para guardar para sempre. Obrigada por tudo, Donatella”, agradeceu, emocionada, a cantora e atriz à estilista Donatella Versace (64). “Mágica… É assim que posso descrever a noite. Jennifer é tão forte e inspiradora, que agradeço muito por todo o amor que ela colocou no desfile. Uma nova versão do vestido, que é ainda mais fabuloso do que a anterior”, elogiou Donatella. Bottega Veneta, Fendi, Marni e Max Mara foram outras marcas que chamaram a atenção do público estrelado, com nomes como Nicole Kidman (52), Candice Swanepoel (30), Katie Holmes (40), Olivia Palermo (33) e Sofia Vergara (47). A Gucci contou com um protesto consciente e outro inesperado em sua passarela. Alessandro Michele (47), diretor criativo da marca, levou camisas de força para o início do show e explicou que pensou na relação entre a humanidade e os uniformes ao criar a coleção. “Um uniforme é algo que te bloqueia e restringe, que te torna anônimo. A camisa de força é o principal tipo de uniforme”, disse ele. Durante o desfile, a modelo Ayesha Tan-Jones levantou as mãos, que tinham escrito ‘Saúde mental não é moda’.

As brasileiras marcaram presença nos eventos, como a atriz Bruna Marquezine (24), as modelos Isabeli Fontana (36) e Alessandra Ambrosio (38) e a apresentadora Sabrina Sato (38), que contou com a companhia da mãe, Kika Sato (66), e a filha Zoe (10 meses). “Está sendo muito especial viajar com minha mãe e minha filha”, disse. O cenário da Moschino já adiantava ao público o mergulho artístico do estilista Jeremy Scott (44), o mundo e as pinturas do espanhol Pablo Picasso (1881–1973). As irmãs Gigi Hadid (24) e Bella Hadid (22), além de Irina Shayk (33), usaram looks icônicos do estilista, como o inspirado na obra Paulo como Arlequim, de 1924, da série de Arlequins. “Que amor de coleção, Jeremy. Você está sempre trazendo tanta alegria e diversão para a moda”, elogiou a elegante Irina.