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Marcos Breda desafia os pilotos da Indy na Ilha

Ator encontra seus ídolos do automobilismo e disputa uma emocionante corrida de jet ski

Redação Publicado em 22/03/2010, às 14h20 - Atualizado em 24/03/2010, às 09h45

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No mar, Marcos acelera para a competição. - CADU PILOTTO, CESAR ALVES, RENATO VELASCO, RENATO WROBEL, SELMY YASSUDA E SHEILA GUIMARÃES
No mar, Marcos acelera para a competição. - CADU PILOTTO, CESAR ALVES, RENATO VELASCO, RENATO WROBEL, SELMY YASSUDA E SHEILA GUIMARÃES
Aos 5 anos, Marcos Breda (49) já assistia ao lado do pai, o mecânico Siro, às corridas de automobilismo na TV. Na mesma época, tinha como suas maiores diversões brincar de autorama e desenhar carros de corrida. "Sempre tive essa fissura. Na faculdade, cheguei a fazer engenharia mecânica. Depois, acabei cursando letras e fiz mestrado em teatro", explicou o ator, que mesmo assim não abandonou a paixão pela velocidade. Por isso, após vibrar com a primeira edição da São Paulo Indy 300, que marcou a abertura da temporada 2010 da categoria, no domingo, 14, Marcos topou participar de um desafio na Ilha de CARAS: enfrentar em uma prova de jet ski pilotos brasileiros que correm na Indy, Helio Castroneves (34), Bia Figueiredo (25), Mario Romancini (22), Vitor Meira (32) e Raphael Matos (28). A única ausência foi a de Tony Kanaan (34), que, em razão de problemas climáticos em São Paulo, não pôde embarcar no helicóptero para Angra. Com muito bom humor, o ator foi logo avisando seus ídolos. "Olha, eu sou amador. Mas vou fazer o meu melhor. Vim aqui para tentar não ser o último", brincou ele, que recentemente criou em parceria com Marcos Pasquim (40) uma equipe de kart. "Amo velocidade e o barulho dos motores. Acompanhar todos os campeonatos e correr no kartódromo tornaram-se meus hobbies favoritos", acrescentou ele, cujo último trabalho na TV foi em Caras & Bocas. O discurso de Marcos não amenizou o espírito competitivo dos pilotos. Terceiro colocado na prova paulistana - atrás do australiano Will Power (29) e do americano Ryan Hunter-Reay (29) -, Vitor garantiu que lutaria pela vitória na Ilha. "Vou acelerar ao máximo e fazer curvas precisas. Não gosto de perder nem em jogo de carta. A competitividade, quando saudável, faz parte do espetáculo", ressaltou ele, que retornou às pistas após acidente nas 500 Milhas de Indianápolis, em maio de 2009, quando quebrou duas vértebras. "Pensei que, se voltasse a correr, não poderia ter medo. Ganhei o apoio de todos e isso ajudou bastante na minha recuperação", disse o piloto da equipe A.J. Foyt. Concentrado na disputa no mar, Romancini, da Conquest Racing, revelou suas superstições antes de disputar uma prova. E aproveitou para utilizá-las também na Ilha. "Não entro nunca no carro com o pé esquerdo e procuro mentalizar positivo", explicou. Quarto colocado na São Paulo Indy 300, Raphael também falou de suas manias. "Gosto que me deixem sozinho. Nem a namorada pode ficar por perto", divertiu-se, referindo-se à amada, Carolina Monti (31). Piloto da Dreyer & Reinbold, Bia garantiu que seus adversários não amoleceriam por ter uma mulher participando da disputa. "Quando estamos na pista, eles me tratam de igual para igual. Não dão mole, não... Todo mundo quer ganhar", afirmou ela, cujo desempenho na Indy foi elogiado. Além de ter o melhor resultado entre os estreantes da categoria, na 13a colocação, Bia foi a mais rápida entre as quatro mulheres na corrida: a suíça Simona de Silvestro (21), a americana Danica Patrick (27) e a venezuelana Mika Duno. "Tive a sensação de dever cumprido, foi um marco na minha carreira", comemorou Bia, ao lado de Helio Castroneves. "Ela é fera", elogiou o paulista, que confessou não estar nervoso para a corrida de jet ski. A competição, batizada por todos eles de Jet Indy, foi disputada em duas voltas em um circuito demarcado por boias. Divididos em duas baterias, com três pilotos em cada uma, a prova dava ao vencedor a classificação para a grande final. O melhor tempo entre os dois segundos colocados também classificava para a etapa decisiva. Após disputa acirrada, Helio saiu vitorioso. Raphael obteve o 2o lugar e Vitor terminou em 3o. "Não adianta, piloto é piloto em qualquer lugar do mundo. Basta ouvir o motor para querermos vencer. Minha estratégia foi manter a calma, estudar os adversários, ser consistente na performance e agressivo nos momentos finais. Acho que deu certo!", enumerou Helinho. Apelidado de Homem-Aranha, por comemorar suas vitórias subindo nos alambrados das pistas, o tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis lamentou a falta de uma grade para celebrar como de costume. "Da próxima vez, temos que provindeciar. Mas, brincadeira à parte, foi maravilhoso festejar a vitória ao lado de pessoas tão queridas", ressaltou, motivando o espírito esportivo de Marcos Breda. "Confesso que meu objetivo maior era o de me divertir. Com tantas feras, sabia que estava aqui para fazer figuração", assumiu, rindo.