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'Não fosse o trabalho, eu estaria em uma fase muito difícil', diz Lisandra Souto sobre a separação de Tande

Na Ilha, a atriz Lisandra Souto fala da volta à TV e do divórcio do ex-jogador de vôlei Tande

Redação Publicado em 07/05/2013, às 11h28 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Com frescor de menina, Lisandra conta na Ilha de CARAS como atuar de novo ajuda a superar o fim do casamento de 16 anos com Tande. - Caio Guimarães
Com frescor de menina, Lisandra conta na Ilha de CARAS como atuar de novo ajuda a superar o fim do casamento de 16 anos com Tande. - Caio Guimarães

A beleza clássica irretocável, a pele alva perfeita e o mesmo rosto angelical, conhecido desde a infância por telespectadores de todo o Brasil, não denunciam que a atriz Lisandra Souto (38) ficou por tanto tempo longe da telinha. Como a ardilosa dondoca Amanda, da global Salve Jorge, ela voltou a fazer novelas, sua grande paixão, após 16 anos se dedicando exclusivamente à maternidade, e, na mesma época, terminou o casamento de igual duração com o ex-jogador de vôlei Tande (43), atual repórter do Esporte Espetacular, da Globo, com quem teve Yasmin (13) e Yago (9). Vivenciar emoções tão opostas — a alegria de voltar ao trabalho e a dor da separação —, fez a atriz adotar um ditado. “Deus escreve certo por linhas tortas”, repete ela, quase como um mantra, na Ilha de CARAS, nesta primeira entrevista após o divórcio, em junho de 2012. Apesar da postura firme, quando fala do fim da relação ainda se emociona, e as lágrimas teimam em aflorar. “Ninguém constrói uma família para destruir. Quando você vê aquilo tudo desmoronando, dói demais”, pondera, com tocante sinceridade. Já a oportunidade de voltar à TV em horário nobre foi redentora. “Não fosse o trabalho, estaria em uma fase muito ruim da minha vida”, admite a carioca, que estreou na TV em Tenda dos Milagres, em 1985, e, antes do retorno, havia feito participação especial no remake de Pecado Capital, entre 1998 e 1999. 

– Passada a turbulência do divórcio, qual balanço você faz desse período de sua vida?

– Fiquei casada por 16 anos. Antes, foram dois de namoro. Posso dizer que 2012 foi o ano mais difícil da minha vida. Ninguém constrói uma família para destruir. Quando você vê aquilo tudo desmoronando, dói demais. Estaria em uma fase muito ruim se não fosse o trabalho. Mas por mais que tenha sido difícil, tudo vai se encaixando. Você vai se acalmando. Tenho mentalizado que Deus escreve certo por linhas tortas.

– A separação foi amigável?

– Sim, e também mantemos um relacionamento amigável. Ainda há coisas do Tande na minha casa. A gente conversa muito sobre os nossos filhos, de forma civilizada. Ainda há situações novas que me dão um aperto no peito, como agora, que as crianças estão viajando com o pai. É difícil para mim.

– Os dois já estão grandes. como reagiram à notícia?

– As crianças entenderam. Elas foram acompanhando esse lento processo. Meio que esperavam que uma hora isso iria acontecer. Tive apoio total dos meus filhos, foram meus grandes amigos, ficaram do meu lado o tempo inteiro. Nós sempre tivemos uma relação muito aberta, de mãe e de amiga. Então, isso também facilitou as coisas. Não foi um baque grande, a separação não os pegou de supetão. 

– Porque não houve um motivo dramático?

– Sim, foi um desgaste natural do relacionamento, não houve nenhum fato marcante.

– Para você a mudança deve ter sido brusca. Há 16 anos você se dedicava ao papel de mãe... 

– Olha, me tornei funcionária na televisão aos 8 anos. Trabalhei muito e pulei etapas da vida. Aos 21, pude fazer o contrário. Ou seja, não preciso agora parar a carreira e me dedicar à família. Queria ter filhos muito nova mesmo, fiz tudo muito cedo e não me arrependo. Hoje, tenho dois tesouros maravilhosos, que são Yasmin e Yago.

– Seus filhos não pensam em seguir os passos da mãe?

– Yasmin, ao que parece, ainda não, ela é muito meiga e tranquila. Pode ser que mais tarde, no auge da adolescência, venha a me dar trabalho. (risos) Já Yago é mais levado e tem arte na veia. Ele fala: ‘Mamãe, fala para a tia Glória que quero ser ator.’ (risos)

– Se dedicar a ser mãe foi pensado, mas como ficava a saudade de atuar?

– Grande, sem dúvida. A maternidade me completava, e completa, muito. Me faz muito feliz. Mas a única coisa que não me permitia era assistir às novelas. Sabia que, se assistisse, o coração ia apertar. Às vezes, as pessoas iam em casa e se surpreendiam: ‘Você não vê mesmo novela?’ Não via mesmo, dava saudade. Eu me via fazendo um personagem ou outro e, por defesa, preferia não ver. 

– E o que mudou? Já que a separação foi coincidência... 

– Me peguei assistindo a novelas e pensei: ‘Caramba, se estou assistindo é porque o coração começou a pedir de volta. Eu quero!’ Via uma atriz fazendo um determina personagem e imaginava como eu faria e a vontade foi aumentando... As crianças foram crescendo e eu não tinha mais aquela necessidade de estar constantemente ali ao lado deles. Eles começaram a ter sua vidinha. Falei: ‘É agora!’ E a Glória Perez sempre me perguntando se eu não queria voltar. Me senti preparada e coincidiu com toda essa mudança na minha vida pessoal. 

– Como faz para manter esta beleza e silhueta — 53kg em 1,75m —, “imutáveis”?

– Sou louca por doces, uma formiga, como todo dia. Compenso na corrida e no transport. Cuido da pele desde menina, ‘estudei’ tanto que virei sócia de uma clínica de estética, onde adoro ser cobaia!