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Ao lado de Lélio, a primeira reportagem de Hebe na CARAS

Dezembro de 1993: um tour romântico marca a sua estreia em CARAS

Redação Publicado em 02/10/2012, às 11h48 - Atualizado em 03/10/2012, às 03h23

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Na marina do principado, Hebe e o marido curtem merecidas férias a dois. Namorar está entre os programas favoritos do casal durante a viagem. - -
Na marina do principado, Hebe e o marido curtem merecidas férias a dois. Namorar está entre os programas favoritos do casal durante a viagem. - -

Cumprindo um ritual de vinte anos, a apresentadora Hebe Camargo (61) partiu com o marido, Lélio Ravagnani (70), para seus merecidos quinze dias de férias anuais. Exigente, o casal não fez por menos: elegeu como ponto principal de sua viagem o elegante principado de Mônaco e, mais precisamente, o luxuoso Hôtel de Paris, o mesmo onde outros vips brasileiros agitam as bandeiras verdeamarelas durante as vitórias de Ayrton Senna. Ali, nas ruas tranqüilas da cidade, entre paradas para compras e preguiçosos almoços, o casal passeava como dois adolescentes enamorados. Carinhos recíprocos e palavras gentis não eram raros: “Quando você não conhece a Hebe é muito fácil descobrir quem ela é: é a primeira mulher bonita que aparece na sua frente”, derrama-se Lélio.

Hebe Camargo aproveitava como ninguém a oportunidade de perambular anônima pela cidade. “Aqui eu posso gozar a delícia de ser uma desconhecida”, diz, com mais do que generoso sorriso. “E isso é muito importante, porque eu me desligo. Literalmente.” Além das compras e das caminhadas à beira-mar, Hebe gosta de ficar lendo e descansando no hotel. “Depois de um ano de muito trabalho, acho que mereço essa vida de princesa.” Na França, Hebe não é a madame Camargô, mas a madame Ravagnani. “E, no Brasil, é lógico que eu sou conhecido como o senhor Camargo”, emenda o bem-humorado Lélio. 

Impecável em seu costume escuro, Lélio se delicia quando conta como começou o namoro com a apresentadora: “Eu a conheci na casa de um amigo há vinte anos e jurei que iria fazer de tudo para conquistá-la. Um dia, durante uma viagem que fizera a Tóquio, telefonei para Hebe e disse: ‘Estou no Japão, mas no próximo final de semana estarei em Paris. Vou comprar uma passagem de avião para você me encontrar lá’”.

Hebe também se diverte quando recorda o episódio. “Quando ele me falou aquilo, eu ri e soltei um ‘que ir para Paris que nada!’ E não é que eu fui?” Com ar pretensamente sério, Lélio arremata: “Agora, só falta ela casar comigo. É o que mais desejo na vida.” Hebe dá um sorriso enigmático e diz que está pensando “seriamente” na ideia: “Depois de tantos anos de vida em comum, acho que esse casamento tem chances de dar certo”, brinca.

Risadas, bons vinhos e passeios de mãos dadas não faltam na vida do casal. E também luxo, francamente assumido. “Já que temos só quinze dias por ano, temos que passar nos melhores lugares”, declara Hebe. Acostumados a freqüentar os maiores palácios do mundo, Hebe e Lélio não se tornaram turistas blasés. Adoram o tratamento vip que lhes dispensa o hotel — como as flores frescas, trocadas diariamente, e o clássico champanhe de boas-vindas —, onde já são tratados como velhos amigos da casa. Eles já perderam a conta de quantas vezes ocuparam o seu apartamento preferido, com vista para o mar.

Algumas vezes sozinhos, outras acompanhados de amigos, como Paulo e Silvia Maluf, Hebe e Lélio já transformaram em tradição o fim de ano em Mônaco. Quando não conseguem se hospedar no Hôtel de Paris, a viagem não tem o mesmo sabor. Uma vez, quase aconteceu isso. Lélio ligou para reservar e o hotel estava lotado. Comentou o fato com Paulo Maluf, que recomendou que não se preocupasse, pois iria providenciar tudo. Logo que chegaram, qual não foi a surpresa ao saber que iriam ficar instalados em uma suíte presidencial, com todas as pompas merecidas — e uma modesta diária de 2000 dólares. “Foi sublime, mas, na verdade, não precisávamos de tanto. Preferiria ter gastado em bons restaurantes e vinhos”, diz Lélio, que esqueceu de adicionar à sua lista de preferências os sofisticados cassinos. Para o empresário, o melhor de Mônaco não está exatamente nos hotéis cinco estrelas: “Acho que não há nada melhor do que uma roletazinha”.

:: COBERTURA COMPLETA

Veja como foi a cobertura da morte da apresentadora Hebe Camargo

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