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Revista / Papais de primeira viagem

A DOCE ESPERA DE BÁRBARA EVANS E GUSTAVO

Casal aguarda a vinda da filha, Ayla, após superar momentos difíceis

Adriana Trujillo Publicado em 05/12/2021, às 10h30 - Atualizado às 10h36

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A DOCE ESPERA DE BÁRBARA EVANS E GUSTAVO - Fotos: Paulo Santos/Revista CARAS
A DOCE ESPERA DE BÁRBARA EVANS E GUSTAVO - Fotos: Paulo Santos/Revista CARAS

Ser mãe sempre foi um dos maiores sonhos de Bárbara Evans (31). Esse desejo aumentou ainda mais quando a modelo conheceu o amor de sua vida, o empresário Gustavo Theodoro (31).

Durante uma cirurgia para retirada de um cisto no ovário, ela descobriu também que tinha endometriose e que, por conta de ambos os problemas, não poderia engravidar naturalmente.

A DOCE ESPERA DE BÁRBARA EVANS E GUSTAVO
Bárbara Evans e Gustavo Theodoro — Foto: Paulo Santos/Revista CARAS

Gustavo também tinha porcentagem de espermatozoides saudáveis muito baixa. Foi então que o casal decidiu fazer tratamento para ter filhos. "Fomos para a lua de mel com a consulta realizada e na volta já comecei o tratamento", recorda Bárbara, que fez vídeos para a internet com o relato completo do difícil período antes de engravidar. "Só quem passa por isso sabe como são as dúvidas, as angústias e os medos. Ainda é um tabu recorrer à fertilização in vitro para engravidar, mas que bom que existem métodos como este", observa a digital influencer.

Com histórico de câncer de ambos os lados das famílias, Bárbara e Gustavo decidiram fazer testes genéticos em todos os embriões para descobrir se eles poderiam desenvolver a doença no futuro. De 12 embriões, restaram apenas três e a médica sugeriu que a modelo passasse por mais um ciclo de tratamento.

"Estava esgotada e não tinha forças para passar por tudo novamente, e decidimos implantar dois embriões e guardar o terceiro para uma próxima gestação", conta a filha de Monique Evans (65), que cerca de duas semanas após a transferência descobriu que estava grávida de gêmeos. Porém, nas primeiras ultrassonografias, foi constatado que um dos sacos gestacionais era muito pequeno e, antes do terceiro mês, o coraçãozinho de um dos bebês parou de bater. "Foi um baque, mas ele deu sua vida para o outro bebê nascer. Hoje eu tenho um bebê arco-íris dentro de mim, e um bebê que foi morar com o Papai do Céu", considera Bárbara, que se apegou ainda mais a Deus durante esse período.

Passada a fase difícil, Bárbara e Gustavo aguardam ansiosos a chegada da filha, que se chamará Ayla. “Sinto que terei uma amiga e companheira para sempre”, diz a mamãe de primeira viagem, que pretende casar no religioso quando a menina estiver com 8 meses. "É um sonho que está se tornando realidade, sempre quis ser pai e esse foi o melhor presente que Deus poderia me dar. Que ela venha com muita saúde e que faça a diferença e ajude as pessoas que estiverem em seu caminho", deseja Gustavo.

A DOCE ESPERA DE BÁRBARA EVANS E GUSTAVO
Bárbara Evans e Gustavo Theodoro — Foto: Paulo Santos/Revista CARAS

– Como foi o tratamento?

Optamos por fazer vários meses. No final, conseguimos 12 embriões. Depois da biópsia, esse número caiu muito, sobraram três. Foi um baque muito grande para mim. Caiu muito e pensei ‘só tenho três chances’. Cheguei ao meu limite e decidimos, então, fazer o procedimento. A medicina fala que quando você coloca 

o embrião, você segue a vida normalmente. Estudei muito sobre isso e decidi ficar 15 dias em repouso. Permaneci em casa, feliz, vendo série. 

– E o tão sonhado positivo? 

Colocamos os dois embriões e seis dias depois era o aniversário do Gustavo. Decidi fazer um teste de farmácia, mas ainda não era o dia certo para o teste e deu negativo. Minha médica tinha dito para não fazer teste antes do momento certo, que seria a partir do sétimo dia. Claro que fiquei com medo de repetir e só chorava. Senti enjoo com cheiro da batata-doce e refiz o teste no dia seguinte. Deu positivo! Foi a emoção mais louca que já senti em toda a minha vida. Tantas coisas que tive que superar para chegar àquele positivo, realmente é um filme que passa na cabeça. O choro é de superação, de ‘a gente conseguiu’. Vi que estava grávida e fiz uma surpresa para o Gustavo na hora em que ele chegou para almoçar. 

– Eram gêmeos, né?

No primeiro ultrassom, vimos um bebê, mas eu saí do consultório dizendo que tinha certeza de que eram dois. Passaram 15 dias, voltamos lá e vimos que eram dois, sim, e que ambos estavam bem. Depois de um tempo, voltamos ao consultório e foi constatado que o saco gestacional de um deles era muito menor que o outro. A médica disse que não tínhamos o que fazer e que o corpo iria decidir o que fazer. Fiquei muito mal com isso. Decidi fazer repouso, bebia água até vomitar para tentar aumentar esse saquinho. Foi um período de muita angústia. Me conectei muito a Deus. Fazíamos ultrassom toda semana e em um deles a médica viu e me falou que o coraçãozinho havia parado de bater. Ele deu a vida para que o outro viesse forte e com saúde. Se passasse dos três meses, teríamos que fazer o parto e poderíamos perder os dois. Isso foi muito impactante, mexeu muito com meu coração. Foi um baque muito grande e me transformou como mãe.

– Você engordou bastante durante o tratamento. Foi tranquilo encarar a nova silhueta? 

No tratamento, engordei 15 kg. Foi muito complicado, pois sempre me cuidei e fui magérrima. A gente engorda e nem sabe se vai conseguir engravidar. Ao mesmo tempo, tem os juízes do peso da internet, que te julgam sem te apoiar e dar força. Tinha vezes que eu ficava muito mal com a enxurrada de ódio. Desabei, chorei, olhava no espelho e não me reconhecia. Precisava de uma fase de adaptação e hoje me aceito superbem. Me acho linda e maravilhosa. Dizem até que estou mais parecida com a minha mãe. (risos)

– Quem escolheu o nome?

Comecei a pesquisar nomes diferentes e pequenos. Gostei de Ayla e Aisha. O significado de Ayla é luz do luar. Já sonhei com a fisionomia dela. Acho que ela vai ser bem branquinha e vai puxar o gênio tranquilo do pai.

Fotos: Paulo Santos/Revista CARAS
Bárbara Evans e Gustavo Theodoro — Foto: Paulo Santos/Revista CARAS