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Receitas / Gourmet

Atala prepara jantar beneficente

Saiba por que o chef de cozinha Alex Atala abre as portas de seu restaurante Dalva e Dito para promover o segundo jantar beneficente em prol da Sociedade Brasileira de Queimaduras

Redação Publicado em 18/11/2010, às 17h01 - Atualizado em 19/11/2010, às 13h50

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Alex Atala - AgNews
Alex Atala - AgNews
Alex Atala, um dos chefs de cozinha mais renomados do Brasil, pretende usar seu trabalho para fazer o bem. Na próxima segunda-feira, 22, ele vai abrir as portas de seu restaurante, Dalva e Dito, para oferecer um jantar beneficente em prol da Sociedade Brasileira de Queimaduras - regional de São Paulo. Quem estiver interessado em aproveitar os pratos divinos de Atala, e ainda ajudar os pacientes da instituição, deverá desembolsar R$ 250 para degustar o Menu do Bem. São dois pratos principais para o jantar: o cliente pode optar por um pirarucu, vinagrete de castanha-do-pará e ratatouille do sertão - feita com legumes mais brasileiros -; ou por um lombinho de porco com laranja e feijão tropeiro. "O Menu do Dalva e Dito, a priori é muito simples, maternal e afetivo. É a comidinha de mãe", afirmou o chef sobre o menu da casa, que também norteia os pratos para o jantar beneficente. O cartunista Maurício de Souza e o médico Dráuzio Varella são dois nomes confirmados no jantar, que colabora com a causa. Segundo dados da Sociedade, diariamente, cerca de 2.500 pessoas sofrem acidentes que ocasionam queimaduras no Brasil. A renda arrecadada no jantar será integralmente revertida para a instituição, que há 12 anos luta para o avanço dos tratamentos de vítimas de queimaduras. Atala tem uma relação muito forte e próxima com a Sociedade por influência materna. Conforme explicou ao Portal CARAS, sua mãe, Otavia Mack, fabricava malhas especiais de compressão para evitar queloides (ocasionadas pelas queimaduras). Desde muito menino, ele se lembra da família receber gente de todo o país que vinha à procura dos tecidos especiais. A causa é muito comovente, quando você acompanha de perto. Acidentes feios, tristes, às vezes, por vingança. Não tem como não se envolver emocionalmente quando você conhece as histórias", afirmou Atala, que pela segunda vez realiza o evento e pretende dar continuidade ao projeto, pois acredita que essa é uma maneira para "buscar melhor reconhecimento [para quem luta pela causa]. E também é uma maneira de alertar sobre prevenção e tratamentos".