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Preparativos de Albert II e Charlene Wittstock

Monarca e ex-nadadora africana às vésperas de selar o conto de fadas com boda em Mônaco

Redação Publicado em 28/06/2011, às 15h54 - Atualizado em 05/07/2011, às 20h39

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Após cinco anos de namoro, eles se casam no sábado, dia 2, em Monte Carlo. - CITY FILES, GETTY IMAGES E REUTERS
Após cinco anos de namoro, eles se casam no sábado, dia 2, em Monte Carlo. - CITY FILES, GETTY IMAGES E REUTERS

Ela permaneceu sob os holofotes sem fazer muito alarde nos últimos cinco anos, mas neste sábado, dia 2, Charlene Wittstock (33) monopolizará as atenções no mundo todo, entrando de vez para a história de uma das mais glamourosas dinastias. Ao se casar com o príncipe Albert II (53), de Mônaco, a exnadadora olímpica conquista o título ímpar de sua Alteza Real e promete dar um novo sentido às tarefas de uma princesa moderna. “Meu papel será definido uma vez que estarei casada. Durante os últimos cinco anos, eu aprendi sobre o protocolo real, hábitos e costumes do principado. Hoje, sinto que estou preparada”, afirmou ela ao jornal francês JDD. “Algumas noivas se estressam, mas acho que sou do tipo serena. Não vou deixar a pressão me abalar”, acrescentou Charlene, confiante.

Nascida no Zimbábue e criada na África do Sul — país ao qual pertence a sua cidadania —, Charlene conheceu seu príncipe encantado em 2000, enquanto competia nas Olimpíadas de Sydney, na Austrália. Após vê-la em ação, Albert conversou com o técnico dela e, segundo palavras da ex-atleta, “pediu permissão” para convidá-la para jantar. O duo passou a noite conversando e rindo muito, mas só voltou a se encontrar no final de 2005, na Cidade do Cabo. “No primeiro dia de 2006, ele pediu para sair comigo. Nossa primeira aparição pública foi em fevereiro, nos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim”, contou ela. “Eu me apaixonei pelo seu senso de humor, sua simplicidade e sua forma natural de se relacionar com as pessoas. Para mim, Charlene fica ainda mais bela ao natural, sem maquiagem e com o cabelo preso”, declarou o nobre. Após inúmeras idas e vindas ao principado, Charlene mudou-se em definitivo para Mônaco e se instalou em um modesto apartamento. Modesto, no entanto, é adjetivo que a partir de agora faz parte apenas de sua personalidade.

Monte Carlo promoverá três dias de festa para celebrar o enlace. Na quinta-feira, dia 30, o casal oferece aos residentes e turistas um concerto do grupo Eagles, no estádio Louis II, com platéia para 15000 pessoas. Na sexta, o cerimonial tem início às 17h, com o casamento civil no salão do trono do palácio. Às 17h50, o casal aparecerá no balcão do Salon des Glaces pela primeira vez como marido e mulher para saudar o público que deve se aglomerar diante da propriedade. Na sequência, Albert e Charlene recebem vips em um jantar preparado pelo Fairmont Monte-Carlo, com elaborado menu que inclui iguarias monegascas e sul-africanas. A noite termina com show de música e de luzes ao ar livre comandado pelo francês Jean-Michael Jarre (62).

No sábado, dia 2, a cerimônia religiosa está programada para as 17h, também no palácio. Uma hora e meia depois, o casal segue para a igreja Sainte Dévote, onde a noiva deve deixar seu buquê. Às 21h, o jantar será servido no terraço Ópera, que abriga também uma convidativa pista de dança que deve permanecer cheia até o início da madrugada. A lista de convidados é extensa e eclética, com destaque para personalidades como o presidente francês Nicolas Sarkozy (56), os reis da Suécia, Carl Gustaf (65) e Silvia (67), com os filhos, os príncipes Carl Philip (32), Madeleine (29) e Victoria (33), com o marido, Daniel (37), o rei Albert II (77), da Bélgica, a presidente da Irlanda, Mary McAleese (60), o bilionário Bernard Arnault (62) e o presidente da FIA, Jean Todt (65).

Envolto em pompa, o evento traz à tona lembranças do magnífico enlace dos pais do noivo, o príncipe Rainier III (1923-2005) e Grace Kelly (1929-1982), em abril de 1955. Diva da época áurea de Hollywood, a atriz norteamericana trocou juras de amor eterno com o monarca diante de 600 convidados na Catedral de Saint Nicholas — mais de 30 milhões de pessoas acompanharam o acontecimento pela TV. O delicado décor do altar e da igreja com lírios e hortências, até hoje é exaltado por decoradores e o atemporal vestido da noiva em tafetá e renda entrou para a história como um dos mais elegantes, inspirando noivas modernas como Kate Middleton (29), mulher do príncipe William (29), da Inglaterra.

Discreta, disciplinada e cada vez mais segura de si, Charlene não tem medo das comparações com a sogra, para sempre idolatrada pelos plebeus. “Grace Kelly produziu um link entre Mônaco e a indústria do cinema, eu adoraria criar um forte elo entre Mônaco e a comunidade fashion. Quero fazer do principado uma das capitais da moda no mundo”, afirmou ela, que não faz mistério sobre quem assinará seu modelito no grande dia: o designer italiano Giorgio Armani (76). Seu guarda-roupas, aliás, tem sido lapidado nos últimos anos. “Encontrar o meu estilo foi certamente um dos maiores desafios. No Baile da Cruz Vermelha de 2007, eu me senti literalmente um peixe fora d’água. Eu pensei que seria diversão, diversão, diversão, e não me preocupei com a roupa. Passei o dia jogando vôlei de praia, pintei as unhas de vermelho e pus um vestido verde. Olhando para trás, sei que meu début na sociedade de Mônaco deveria ter sido melhor executado”, admitiu a loira, hoje darling de estilistas como Karl Lagerfeld (77), Stella McCartney (39) e Michael Kors (51).

Conquistar o cobiçado solteiro exigiu paciência, qualidade observada em Charlene também quando as más línguas instigavam uma certa rivalidade com as futuras cunhadas, as princesas Caroline (54) e Stéphanie (46). “Charlene é forte, mas muito sensível. Eu procuro protegê-la e ajudá-la”, disse Stéphanie à revista francesa Paris Match, negando qualquer tipo de hostilidade entre as duas. Charlene também conquistou o respeito do clã Grimaldi ao não comentar os dois polêmicos casos de paternidade assumidos pelo príncipe: Alexandre Éric (8), com a ex-aeromoça africana Nicole Coste (39), e Jazmin Grace (19), com a norte-americana Tamara Rotolo (49). A pressão sobre o casal para gerar um herdeiro legítimo ao trono monegasco é latente, mas a futura princesa lida bem com o assunto. “Criar uma família está nos nossos planos. Esperamos ter um filho em breve”, sentenciou ela.