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Cachorros também podem ter diabetes. Conheça os sintomas e o tratamento!

A cadela do ator Otavio Martins tem diabetes e, por causa da doença, recebe doses diárias de insulina e come apenas ração diet. Veja como tratar o problema

Redação Publicado em 28/05/2013, às 19h58 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Filó, a cadela do ator Otávio Martins, tem diabetes. Veja os sintomas e o tratamento - Heloísa Bortz
Filó, a cadela do ator Otávio Martins, tem diabetes. Veja os sintomas e o tratamento - Heloísa Bortz

O ator Otavio Martins desconfiou que a sua cadela Filó, da raça pembroke welsh corgi, estava doente ao perceber que ela passou a beber mais água do que o normal e a urinar com mais frequência. Ele estava certo. E um exame de sangue constatou que o seu bicho de estimação tem diabetes. A doença provoca diminuição na produção de insulina, que é hormônio responsável pela metabolização do açúcar pelo organismo. “O nível de glicemia (açúcar do sangue) ideal fica entre 60 mg/dL e 110 mg/dL. Se extrapolam esses valores, significa que o animal é diabético”, afirma Mauro José Lahm Cardoso, membro da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV) e especialista do Espaço Vida Veterinária.

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Um animal diabético pode sofrer com mau funcionamento dos rins, comprometimento da visão e problemas neurológicos, além de apresentar oscilações nos níveis de colesterol e triglicérides. “O aumento desses índices pode levar à aterosclerose, doença que provoca hipertensão e agrava disfunções renais, principalmente em pacientes obesos”, diz Lahm Cardoso.

Para evitar os problemas desencadeados pelo diabetes, é preciso mudar a rotina do animal. Mas, calma, “fazer isso não é um bicho de sete cabeças”, garante Otavio Martins, ator. O dia a dia de Filó, sua cachorrinha, continua praticamente o mesmo. “A única diferença é que passei a oferecer apenas ração diet a ela”, conta. A ração sem açúcar contém carboidratos complexos, tipo de nutriente que faz o açúcar chegar no sangue mais vagarosamente, driblando os picos de glicemia.

A nova rotina da pet também inclui doses diárias de insulina (hormônio responsável pela redução da glicemia). O hormônio supre a deficiência do organismo e costuma ser aplicado duas vezes ao dia, antes das refeições. Para fazer a aplicação, o dono do animal deve pedir a orientação de um veterinário, que também pode indicar a quantidade, a periodicidade e o aplicador ideal para o caso. “É um processo simples e tranquilo, a Filó aceita numa boa”, diz Otavio.

A diabetes tipo 1 aparece em decorrência de um componente genético que provoca diminuição na produção de insulina. Já o tipo 2 da doença aparece se o animal estiver acima do peso e for sedentário, fatores que podem ser evitados com estímulos à prática de exercícios e com um cardápio equilibrado.

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