CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil
TV / BBB

Em depoimento, Daniel e Monique negam sexo no Big Brother Brasil

O modelo Daniel Echaniz e a estudante Monique Amin foram ouvidos pela polícia do Rio nesta terça-feira, 17, na condição de testemunhas. Eles admitiram que se tocaram debaixo do edredom, mas ambos negam terem mantido uma relação sexual

Redação Publicado em 17/01/2012, às 17h02 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Daniel é acusado de ter estuprado Monique depois da festa de sábado - TV Globo
Daniel é acusado de ter estuprado Monique depois da festa de sábado - TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu no Projac (o complexo de estúdios da Globo, em Jacarepaguá, no Rio), nesta terça-feira, 17, os depoimentos do modelo Daniel Echaniz (31) e da estudante Monique Amin (23), participantes do Big Brother Brasil 12. Um inquérito foi instaurado para apurar se Daniel cometeu o crime de estupro de vulnerável. O candidato ao prêmio de R$ 1,5 milhão foi eliminado do programa na segunda-feira, 16.

Ao delegado Antônio Ricardo Nunes, do 37º DP (Taquara), tanto Monique quanto Daniel, ouvidos separadamente e na condição de testemunhas, negaram que houve relação sexual. "Eles confirmaram que se  tocaram debaixo do edredom, com consentimento de ambos", disse o delegado. Segundo o policial, Monique foi ouvida na presença de quatro advogados. O objetivo da investigação é definir se ela tinha ou não consciência do ato. "Se confirmado que houve sexo inconsciente, a investigação prossegue", afirmou.

A polícia apreendeu as roupas íntimas e as roupas de cama usadas pelos dois na madrugada de domingo, 15, quando teria havido o suposto crime após ambos ingerirem bebida alcóolica em uma festa proporcionada pela produção do programa. A Globo também já disponibilizou as imagens registradas pelas câmeras do BBB para serem usadas na investigação, que deverá ter o resultado divulgado em 30 dias.

O delegado responsável pelas investigações disse que não se pode dizer que há responsabilidade criminal da Globo no episódio. "Eles estão ali por vontade própria", afirmou. Mas não descarta a possibilidade de ouvir técnicos e câmeras responsáveis pelo programa. Ele também não quis dizer se haverá acareação. Entretanto, não descarta a possibilidade de ouvir os envolvidos novamente após a análise das versões.

Em nota, a Globo disse nesta terça que "assim que surgiu a suspeita, (...) iniciou a apuração dos fatos, que num primeiro momento apontavam para uma cena de carícias semelhante à de outras edições. Após avaliação, a emissora decidiu pelo afastamento de Daniel, até para que ele pudesse prestar esclarecimentos formais à polícia". A emissora "avalia que o comportamento do participante foi inadequado, o que impede seu retorno à casa".