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DEBORAH SECCO EM PAZ NA CARREIRA E NO AMOR

EM SEU LOFT, A ATRIZ REVELA QUE ENCONTROU O EQUILÍBRIO: 'NÃO SOU VORAZ, SOU DONA DE CASA'

Redação Publicado em 13/08/2008, às 17h39

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Relaxada, Deborah, a Maria do Céu de A Favorita, conta que vive fase clean, traduzida na decoração de seu apartamento, no Rio, onde se destaca seu portrait. - Cadu Pilotto; Agradecimento : Leelo; Produção: Claudia Mello; Beleza: Ton Reis
Relaxada, Deborah, a Maria do Céu de A Favorita, conta que vive fase clean, traduzida na decoração de seu apartamento, no Rio, onde se destaca seu portrait. - Cadu Pilotto; Agradecimento : Leelo; Produção: Claudia Mello; Beleza: Ton Reis
por Luciana Marques Ao completar 20 anos de carreira, Deborah Secco (28) encontrou sua paz. Tanto na vida profissional como na afetiva, em que festeja um ano e oito meses de namoro com o jogador de futebol Roger Flores (29). "Quero uma vida estável, uma família", diz ela, em seu loft, no Rio. Baladas, barracos, loucuras de amor, a atriz deixa para as personagens, como a retirante Maria do Céu, de A Favorita. "Não tenho metade da força delas. Não sei brigar por mim. Sou incapaz de armar barraco. Mas adoraria", avisa. Este equilíbrio auxilia Deborah a lidar com situações novas, como a ida do namorado para jogar no Qatar, na Península Arábica, a 11456 km do Rio. "Vivo um dia de cada vez. Ele tem o trabalho dele, eu, o meu. E a gente tem a gente. Faremos de tudo para manter a relação de forma plena", garante. - Por que viver em um loft? - Sempre gostei desta mistura de quarto, banheiro, sala. O Roberto Migotto fez o desenho. Quebramos tudo, eram quatro suítes. Quis quase tudo branco. O lugar em que a gente mora não pode cansar. Uma parede vermelha é linda, mas durante um mês. - Como lida com as críticas ao sotaque e aos trejeitos da Céu? - Busco fazê-la com verdade. A crítica é construtiva se você aproveita o que soma e joga fora o que é inverídico. Todos os trabalhos que fiz sempre foram polêmicos, nenhum agradou de cara. Não é atrativo fazer um papel que já sei como é. Se for repetir fórmulas, paro. É preciso ousar, não pretendo acertar sempre. - E se despir da vaidade para viver a Maria do Céu? - Está sendo um presente esse cabelão desarrumado. Quando comecei a atuar nunca achei que ia ser a mocinha bonita, pensava que faria as esquisitas. Em minha casa, bonita era a minha irmã, Bárbara. Eu era a engraçadinha. De repente, puseram um peso em cima da beleza, sensualidade, que não tenho. Mas que sei fazer quando um personagem precisa. E estar na TV põe você num patamar de beleza diferente. Não sou voraz, sexy. Sou menininha, dona de casa. - Nunca experimentou drogas, por exemplo? - Sou uma pessoa que escolhi agir correto. Tem gente que se espanta porque não bebo nem um copo de vinho. A primeira vez que vi um baseado, tinha 17 anos, fiquei horrorizada, prendi a respiração e pedi para sair do carro. Sempre tive medo. Essa extrema euforia me remeteria depois a uma enorme depressão. Prefiro andar no caminho do meio. Quero paz. - Qual a relação ideal? - A que não tem exagero, que não faz sofrer. Posso dizer que estou num momento de minha vida em que posso ser eu, inteira. - Antes não era assim? - Talvez por imaturidade, a gente tenta mudar pessoas, se mudar. E ninguém muda ninguém. - Você apoiou Roger na ida dele para o Qatar? - Claro. Se fosse comigo ele apoiaria. Tem torcida dos dois lados. Se não torcer, não é amor. - E planos de casamento? - Me sinto a mulher dele. E sinto que ele é o meu homem. Nada vai mudar isso, uma aliança, um papel. Os verdadeiros sentimentos falam mais do que pequenos objetos. Em ações, pensamento, temos um compromisso selado.