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“Caí de paraquedas na televisão e estou amando", diz Lucas Anderi

Referência no mercado de noivas, Lucas Anderi aceita novo desafio: a televisão. Em seu apartamento em SP, ele faz um balanço da carreira

Juliana Cazarine Publicado em 01/07/2017, às 08h37

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Lucas Anderi - Paulo Santos
Lucas Anderi - Paulo Santos

Em seis anos, desde que começou a confeccionar vestidos sob medida em sua primeira loja em São Paulo, Lucas Anderi (37) tornou- se referência no mercado de noivas. Tamanha popularidade rendeu ao estilista uma vaga no programa Fábrica de Casamentos, do SBT. “Caí de paraquedas na televisão e estou amando a experiência. Sou especialista em noivas, mas a equipe do SBT diz que nasci para a TV. Acredito que é porque estou sendo autêntico. O mesmo profissional que você encontra no ateliê, e que vai dizer o que é bom ou não para a sua noiva, é o que está no programa”, diz, citando atração comandada pelos apresentadores Chris Flores (39) e Carlos Bertolazzi (47).

O reality show do SBT do qual Anderi participa estava programado para terminar em junho, mas devido ao sucesso, foi estendido até agosto. “As pessoas têm muita curiosidade sobre o universo de noivas. O programa é bem educativo. Mostra a opinião dos profissionais sobre tudo o que está relacionado a um casamento. No meu caso, o vestido que fica melhor em uma mulher com seios fartos ou pouca cintura, por exemplo”, explica ele, que acredita que o programa democratiza o acesso ao mercado de luxo. No ateliê do estilista na Bela Cintra, SP, um modelo custa a partir de 18 000 reais. “Há dois anos, criei a marca O Estilista, onde há vestidos à pronta entrega e mais acessíveis. Todos pensados para atender às necessidades e se adaptar ao corpo das brasileiras”, conta.

Anderi é libanês e cresceu vendo a avó confeccionar os vestidos da alta-sociedade de Trípoli. Filho da brasileira Georgete Anderi, que chegou a administrar sete lojas de moda noiva no Líbano, ele veio ao Brasil estudar comércio exterior. “Vim fazer a minha graduação aqui. Mas meu lado libanês comerciante queria ter um ‘ganha pão’ durante esse período. Foi quando abri a loja multimarcas”, conta. Na primeira loja, o estilista vendia vestidos de grifes da Espanha e França. “O negócio foi bem, mas eu percebi que a brasileira não é francesa ou espanhola. Ela tem seu estilo”, diz ele, que começou fazer modelos sob medida no mesmo espaço e pouco tempo depois, mudou-se para um ateliê três vezes maior do que o antigo. “Acordo e durmo pensando em vestidos de noiva. O meu segredo é fazer tudo com amor”.