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Música / Review!

Novo álbum de Demi Lovato é uma caminhada honesta para a liberdade

Novo álbum de Demi Lovato é uma viagem ao sentimentos sombrios e de renascimento de uma estrela pop!

André Luiz Freitas Publicado em 02/04/2021, às 01h52 - Atualizado em 06/04/2021, às 11h01

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Demi Lovato para o ensaio oficial do seu sétimo álbum estúdio - Foto/Divulgação Universal Music
Demi Lovato para o ensaio oficial do seu sétimo álbum estúdio - Foto/Divulgação Universal Music

De início, aconselho você a abrir o coração e navegar por essa viagem de crescimento, luta e auto-conhecimento. Vivenciando a sua verdade, ‘Dancing With the Devil: The Art of Starting Over’, o sétimo álbum estúdio de Demi Lovato, está repleto de novas admissões que revelam um passado difícil, um espetáculo de autenticidade e fuga para encontrar o seu verdadeiro propósito na música.

Para entendermos melhor a mensagem por trás desse trabalho, é importante destacar que o álbum é divido em partes e detalha pontos importantes sobre os últimos 4 anos de uma popstar que vivenciou a morte de perto. Em um lado, temos três canções honestas e fortes sobre um período de muita dor e recaídas. Já após uma doce Intro, navegamos pela força inexplicável da fé de uma das maiores estrelas da indústria musical que está recuperando o controle de sua vida.

Nós estamos sendo apresentados ao trabalho mais sentimental e admirável de Demi. Esse álbum aborda, de forma emocionante, o verdadeiro significado por trás da palavra renascimento. Repleto de confissões honestas; dolorosas e uma luta contra o vício, é a hora de entendermos os pensamentos de uma artista pop que, finalmente, encontrou uma forma de expressar os seus segredos mais obscuros através de sua música e arte.

Isso não é novidade para uma cantora que compôs canções como You Don't Do It for Me Anymore, Warrior e For the Love of a Daughter mas, com esse álbum, ela enfrentou os seus maiores medos e se posicionou sobre tudo o que lhe causou mal – inclusive um noivado relâmpago marcado por interesse.

Anyone: Apesar de não ser uma canção nova e ter sido lançada há 2 anos, foi a escolha perfeita para abrir o álbum. A letra, que aborda a estrela do filme Camp Rock enfrentando um colapso no palco e emitindo um pedido de socorro para sua ex-equipe, que não a escuta.

“Eu tentei e tentei e tentei um pouco mais… Contei segredos até minha voz ficar rouca, cansei de conversas vazias porque ninguém me ouve mais”.

I.C.U (Madison's Lullabye): Um fato interessante sobre essa música é que, apesar de ser uma canção sobre a sua irmã mais nova que esteve ao seu lado quando acordou cega após a overdose, traz também uma mensagem aos fãs.

Em meio a uma melodia trabalhada inteiramente no piano, I.C.U soa como um pedido de desculpas aos admiradores que acreditaram na “sobriedade” dela durante a turnê do álbum Tell Me You Love Me. “Eu não queria que aqueles olhos inocentes me vissem cair em desgraça”.

The Way You Don't Look to Me: O álbum aborda, detalhadamente, o ‘inferno’ que a cantora vivenciou por anos com a sua antiga equipe. The Way You Don't Look to Me é um relato fulminante e sombrios por trás dos bastidores, onde ela viu uma assiste ser demitida por lhe oferecer um chocolate. “Perdi 4,5 quilos em duas semanas porque você me disse que eu não deveria comer”.

Melon Cake: É uma carta aberta sobre a forma como ela foi controlada pelos seus antigos empresários. A música mostra como eles dominavam o que ela comia e o quanto ela precisava se exercitar.

Uma acusação contundente de uma indústria que força as mulheres a formas corporais irreais. "Tentaram me deixar do tamanho de uma boneca e eu me obriguei a aceitar isso".

15 minutes: É uma canção que acaba destoando um pouco a sonoridade trabalhada no álbum e, apesar da forte letra sobre um ex-noivo faminto por fama, é algo que poderia ter acrescentado em um trabalho antigo da estrela.

Porém, não deixa de ser a música perfeita para cantar bem alto no carro ou em frente ao espelho. "Sempre te colocando em primeiro lugar, poderia ter sido o seu futuro, mas você nem se importou comigo assim... Você estava procurando por quinze minutos".

Butterfly: Nesta composição, Demi detalhou a sua jornada de transformação em uma metáfora extremamente emocionanteEm pequenos trechos, ela se coloca no lugar de borboleta, pronta para uma jornada espiritual de alma.

Sua metamorfose representa a sua própria transformação espiritual. É uma percepção que nos leva ao começo da nova caminhada de Lovato se reerguendo e descobrindo sua felicidade novamente. "Foi doloroso, foi necessário te ver mudando bem na minha frente. Você nunca foi realmente gracioso e agora você é exatamente o que você deveria ser"<

Lonely People: É, sem sombra de dúvidas, uma das canções mais sinceras e importantes do álbum. De forma direta, ela é uma mensagem sobre como você deve buscar um amor-próprio, principalmente se você estiver presa em uma relação onde você não vê mais amor.

A música foi inspirado em um texto de Demi sobre como, mesmo que ela fosse mais feliz solteira, ainda poderia ser solitário. "Todos nós morremos sozinhos, então é melhor você amar a si mesmo antes de ir."

Carefully:Em uma balada leve e emergente, Lovato pede para o seu próximo "amante" se aproximar com cautela e cuido. Essa é uma canção que, se você prestar atenção carinhosamente, irá explorar também as suas inseguranças.

Abordando uma intensidade que acabou sendo prejudicial, ela pede um amor sem controle e que aconteça mais calmamente."Me trate com cuidado, minhas inseguranças não tiram férias. Este poderia ser meu sonho favorito. Diga-me, ninguém poderia me amar como você".