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Música / Lançamento!

Nat Guareschi lança canção 'Cansadita' em parceria com Rappin´Hood

Em exclusiva, Nat Guareschi revelou de onde veio a ideia da canção, como foi gravar com Rappin´Hood e até revelou bastidores do clipe

Valentina Rosa Publicado em 09/07/2021, às 11h00

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Nat Guareschi lança canção em parceria com Rappin´Hood - Divulgação
Nat Guareschi lança canção em parceria com Rappin´Hood - Divulgação

Nat Guareschi (33) está sempre preparando novidades especiais para seus fãs e nesta sexta-feira, 9, não foi diferente! 

A cantora acaba de lançar a canção Cansadita, em parceria com Rappin' Hood (49) e que baseada justamente do período difícil que estamos vivendo, a pandemia. 

Para celebrar esse lançamento, Nat bateu um papo super legal com a CARAS Digital e falou um pouco do processo de criação da letra, como foi gravar com Rappin´Hood e até revelou bastidores do clipe. 

A letra se inspira um pouco na insatisfação e o cansaço que a quarentena tem causado nas pessoas. Ela mesma revelou que foi complicado escrever e produzir novos projetos nesse momento: "No início da pandemia era muito difícil pensar em produzir algo. Quando a pandemia chegou levei um tempo até organizar meus sentimentos e conseguir me reposicionar dentro do mundo. Nessa época era, pra mim, impossível ser produtiva. Então pausei tudo."

"Depois de um tempo, consegui aos poucos voltar a escrever, mas sem grandes cobranças ou expectativas. Acabei escrevendo muito mais pra mim durante esse período do que para dividir com o mundo. Acredito que foi um momento pra me calar e ouvir mais o outro.", continuou ela. 

Ela também lembrou que a solidão e exaustão lhe acompanharam em todo o processo da pandemia: "Exaustão define bem meu estado durante essa pandemia. É exaustivo enfrentar um momento de tantos sofrimentos e incertezas, é exaustivo lutar contra um vírus global e ao mesmo tempo ter que lutar por direitos que deveriam estar seguros por um governo que só faz o contrário e nos deixa ainda mais sozinhos e exaustos. A solidão pra mim sempre foi assustadora. E a pandemia conseguiu potencializar esse medo, mostrando que cada batalha é individual e que no fim é você por você mesmo."

A parceria com um rapper veio justamente para incrementar a canção. Nat revelou que foi a primeira vez que se envolveu com ramo em suas músicas: "Eu sempre ouvi muito Rap! Me lembro de passar horas no meu quarto decorando as músicas dos Racionais. É um universo muito distante do meu e eu gosto muito da ideia de abraçar universos diversos. Acredito que fazendo isso a gente cresce, a gente enxerga o outro, a gente se tira de foco e enxerga outras realidades. Ter a caneta do Rappin’ Hood eternizada no meu som é um presente!"

Rappin' Hood inclusive entrou na canção por conta de um produtor que apresentou os dois. Entretanto, Nat já conhecia há tempos o trabalho do artista e não poupou elogios a ele: "Gravar com o Rappin foi uma escola! Depois eu preciso até perguntar pra ele se eu passei de ano. E se eu não tiver passado não ligo de repetir esse ano…"

Na sequência, ela lembrou com carinho o encontro que tiveram na gravação: "Eu passei a música pra ele trabalhar, falamos um pouco virtualmente e marcamos um dia no estúdio pra gravar. Pensei 'vai ser bem rápido né?' Resultado: passamos 5h no estúdio. Pra gravar com maestria ele levou poucos minutos, e no restante do tempo fiquei ali ouvindo ele contar sobre a vivência dele no rap."

A artista também celebrou o clipe da canção, que tem elementos diferentes e que nunca foram vistos por seus fãs: "Eu ainda não tinha trazido de fato o POP em nenhum clipe meu. Em Cansadita brincamos com um festival de cores e muita pluralidade!", revelou ela. 

Pela primeira vez, ela dançará no trabalho audiovisual, outro aspecto que ela não havia explorado em seus clipes, mostrando um novo talento ainda não revelado: "A dança nesse clipe foi um desafio profissional e pessoal. Sempre foi muito difícil pra mim encarar meu corpo na frente do espelho e a dança parte desse ponto."

"Fiquei muito feliz por ter conseguido dar esse primeiro passo! Eu quero poder levar a dança comigo pra sempre e dar cada vez mais passinhos dentro desse campo. A Sthe (coreografa) conseguiu criar a coreografia a partir de movimentos que são meus. Essa foi a parte que mais gostei porque acredito que não existe uma receita pronta e cada corpo tem movimentos únicos que podem ser explorados e potencializados.", prosseguiu. 

A artista também não perdeu tempo e deixou todos os seus elogios para a equipe da produção: "Foi uma delícia de gravar! Trabalhar com o Léo Ferraz (diretor) é sempre maravilhoso. O Léo cuida de tudo com muito carinho e muita paciência. Ele tem o dom de conseguir acalmar toda a equipe e o set fica sempre com uma energia positiva! Essa vibração da energia conta muito pra mim! Toda a equipe estava super sincronizada: O ballet perfeito dirigido pela Sthephanie Máscara, o figurino espetacular do Edu Seemann, a beleza sem igual do Eliseu Almeida, toda a equipe maravilhosa do Léo Ferraz, a participação do Rappin, o making of dos afinadíssimos da PontoCru e a coordenação geral impecável da Marjorie, não tem como escolher uma coisa só. Esse time é quem fez o espetáculo acontecer!"

Por fim, Nat falou de suas expectativas para a canção: "Que eu consiga fazer alguém rir, alguém dançar, alguém aumentar o volume, se desligar de tudo e cantar bem alto e que, acima de tudo, meu som consiga voar longe e alcançar vários espaços, mentes, bocas, corpos e corações. Que a gente possa dançar conforme o caos e nos expressar sem censura."