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Em show pra cima, Diogo Nogueira leva 'mensagem positiva em tempos difíceis'

O cantor apresenta a turnê com 'Porta-Voz da Alegria' em oito capitais: "Espero que a chama do samba continue acessa e forte, como está hoje em dia", diz

CARAS Digital Publicado em 18/09/2015, às 14h07 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Diogo Nogueira - Guto Costa/Divulgação
Diogo Nogueira - Guto Costa/Divulgação

Um dos principais nomes da nova geração do samba, Diogo Nogueira procurou levar uma mensagem positiva ao público em seu novo trabalho. E é assim - com músicas animadas que falam de festa, mas também de fé - que ele está em turnê com o show Porta-Voz da Alegria. 

O nome é também o titulo do álbum lançado por ele em junho. "Todo mundo é um pouco porta-voz da alegria, e é preciso que a gente busque a felicidade em cada lugar, em tudo que fazemos", explica o músico à CARAS Digital. "Estamos vivendo um momento difícil no mundo todo e não só no Brasil, e busquei fazer um disco com essa mensagem positiva".

A série de shows tem no repertório as canções do novo álbum e os principais hits da carreira de Diogo, além de sucessos de Gonzaguinha, Djavan, Almir Guineto e Fundo de Quintal. A música Nó na Madeira, de João Nogueira, pai de Diogo, também faz parte do set list do show, bem como Codinome Beija-Flor, um pedido pessoal da mãe de Cazuza, Lucinha Araújo. Quem for ao show poderá ver ainda Diogo tocando flugelhorn (instrumento de sopro da família dos trompetes) pela primeira vez em público. 

Prestes a fazer o segundo show da turnê (o primeiro foi no Rio de Janeiro) nesta sexta-feira, 18, em São Paulo, o cantor contou sobre o novo trabalho, a experiência como ator no musical SamBRA e fez uma avaliação do cenário musical atualmente. "Sei que daqui a 20 anos será outra geração, mas espero que a chama do samba continue acessa e forte, como está hoje em dia".

Confira o bate-papo!

-  O que o show 'Porta-Voz da Alegria' tem de diferente do que você já apresentou em sua carreira?
Na verdade, é uma continuidade de tudo que venho fazendo. Eu sempre procuro trazer um pouco mais de alegria para as pessoas, e em músicas que falam da festa, mas que também falam da fé. Estamos vivendo um momento difícil no mundo todo e não só no Brasil, e busquei fazer um disco com essa mensagem positiva.

- O nome remete a algo bem pra cima, animado... é isso mesmo?
Isso mesmo! 'Porta-voz da Alegria' também é o nome de uma das músicas que gravei e achei que esse título tinha tudo a ver com todo o trabalho novo e resolvi nomear o disco e o show. Até porque todo mundo é um pouco Porta-voz da Alegria, e é preciso que a gente busque a felicidade em cada lugar, em tudo que fazemos.

- Conta um pouquinho sobre seu interesse por flugelhorn...
Eu venho aprendendo há algum tempo e decidi colocar em um show pela primeira vez. Espero que todos se surpreendam e que se divirtam tanto quanto eu. Isso é o mais importante.

- Aliás, você estreou no teatro no musical SamBRA, que tal a experiência como ator? Pretende continuar?
Tive uma experiência fantástica com o SamBRA. Aprendi muito com o convívio por quatro meses com um grupo de atores muito especiais. O processo de construção de um espetáculo teatral é bem diferente de fazer um show, mas eles também se complementam. E, é claro, que o artista precisa estar sempre aberto para novas experiências, vivências, e o SamBRA foi um marco na minha vida e na minha carreira.

- Como foi o convite da Lucinha Araújo para você cantar a música do Cazuza no show?
Bom.. Primeiramente, eu sempre curti o Barão Vernelho e era fã da poesia do Cazuza. Mas foi recentemente que encontrei a Lucinha Araujo em um show fora do Brasil, e para a minha surpresa, ela disse que acompanhava a minha carreira e que tinha ouvido uma versão que cantei de 'Codinome Beija Flor' e que havia adorado. Também me sugeriu que eu colocasse no meu show e seu pedido foi obedecido. Até porque, pedido de mãe não se nega, né?

- Como você avalia que está o samba atualmente? Ele precisou/passar por uma modernização ou o samba de raiz, o tradicional, ainda tem bom espaço no mercado?
Os tempos são outros, até porque os artistas são outros e não dá para comparar com o samba de anos atrás, mas não posso me queixar de nada. Vejo coisas muito boas acontecendo, como a valorização das Velha Guardas pela nova geração. Vejo as rodas de samba sempre cheias. Vejo também grandes compositores da nova geração em plena atividade, e vejo nossos grandes mestres do passado como principal referência para todos nós. Sei que daqui a 20 anos será outra geração, mas espero que a chama do samba continue acessa e forte, como está hoje em dia.

- Você costuma acompanhar realities musicais? O que você acha necessário para um novo ídolo da música?
Em primeiro lugar, ter verdade no que faz, naquilo que acredita, que é a sua essência. É um mercado difícil, muito competitivo, mas quando se tem talento, diferenciais e se corre atrás, os resultados têm muito mais chance de aparecerem.

Confira a agenda:

São Paulo
Data: 18 de setembro
Local: Citibank Hall

Belo Horizonte
Data: 19 de setembro
Local: Chevrolet Hall

Manaus
Data: 01 de outubro
Local: Dulcila Festas e Convenções 

Belém
Data: 02 de outubro
Local: Assembleia Paraense

Salvador
Data: 10 de outubro
Local: Barra Hall

Vitória
Data: 14 de novembro
Local: Arena Vitória

Porto Alegre
Data: 19 de novembro
Local: Teatro Sesi 

Rio de Janeiro
Data: 28 de novembro, sábado
Local: Vivo Rio