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Com música em Em Família, Rafael Almeida diz que Brasil tem preconceito com atores que cantam

Aos 24 anos, Rafael já foi protagonista de Malhação, dirigiu videoclipe do Latino e agora tem seu próprio álbum. Para ele, no Brasil as pessoas não aceitam artistas com mais de uma vocação

Luiza Camargo Publicado em 10/04/2014, às 15h42 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Rafael Almeida - Divulgação
Rafael Almeida - Divulgação

Rafael Almeida ganhou fama nacional como o pianista Luciano, o sensível garoto que conquistou o público de Páginas da Vida, sua novela de estreia em 2007. Em 2014, o rapaz está novamente em uma novela de Manoel Carlos, mas de uma forma diferente: investindo na carreira de cantor. Agora ele é sucesso com Bungee Jump - composta por Junno Andrade - a música tema do casal Luiza (Bruna Marquezine) e André (Bruno Gissoni) em Em Família.

Irmão de Tânia Mara e cunhado de Jayme Monjardim, o brasiliense de 24 anos também investe na carreira de diretor e já comandou videoclipes de famosos como Latino, Luiza Possi, Guilherme & Santiago e Liah Soares.

Com várias habilidades, Rafael não gosta de se definir apenas com uma profissão. Ele mesmo se julga apenas como um viciado em arte que gosta de se expressar artisticamente.

+ Em Família: O estilo das protagonistas de Bruna Marquezine e Julia Lemmertz

Este sempre foi um grande dilema ma minha vida, escolher apenas uma coisa. Quando eu era criança, tinha o sonho de ser músico, mas sempre estudei teatro, dança, piano....Minha primeira oportunidade de trabalhar com arte foi atuando na TV Globo, e eu realmente amo isso. Mas acho necessário e importante esse processo de se reciclar, um ator precisa deste intervalo de atuar. E uma coisa foi ‘puxando a outra’. Fiz faculdade de cinema, comecei a dirigir videoclipes, me apaixonei pela direção. Mas nunca deixei de estudar música e, depois de produzir tanto clipe, pensei: ‘poxa tenho vontade de fazer minha própria música, já tenho minhas canções, achou que vou produzir meu CD’. Mas nunca tive a pretensão de estourar”.

Rafael também é muito lembrando por ter vivido Gustavo, o protagonista da temporada 2008 de Malhação, onde contracenou com Sophie Charlotte e Nathalia Dill. As duas atrizes agora são do primeiro escalão da Globo e vão protagonizar novas novelas em breve. Porém, para ele, protagonizar um folhetim não está entre seus planos principais para os próximos meses.

Agora vou sair em turnê e colocar o pé na estrada, estou com o meu show pronto. Mas amo atuar e sou contratado da Rede Globo. Acho um privilégio conseguir viver do que eu amo, que é arte, pois no Brasil é muito difícil. Por isso, não tenho um grande desejo de ser protagonista agora. Todo ator tem que estar disposto a ser protagonista, co-protagonista ou coadjuvante. O importante é ter uma boa oportunidade e participar de um bom projeto. Sou muito grato pelos projetos que participo e de poder trabalhar com o que amo”.

Para Rafael, há também no Brasil um preconceito com atores que têm mais de uma profissão.

Acho um pensamento muito limitado no Brasil essa coisa de ter que escolher apenas uma profissão. Nos Estados Unidos, por exemplo, temos o Justin Tmberlake, a Jennifer Lopez e até o Elvis Presley que são ótimos cantores e também atuam muito bem. No Brasil, parece que você perde a credibilidade se você não se define apenas com uma carreira. Na escola de atores temos formação musical, acho que está tudo ligado, não tem que ter preconceito”.