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Influenciadores / Importância!

Lorena Eltz fala sobre expectativa para novos festivais: “Não deixo o medo me influenciar”

Após alerta por falta de acessibilidade, influenciadora Lorena Eltz fala sobre expectativa para novos festivais

Redação Publicado em 03/06/2022, às 11h50

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Lorena Eltz fala sobre expectativa para novos festivais e importância da acessebilidade para PCDs - Foto/Instagram
Lorena Eltz fala sobre expectativa para novos festivais e importância da acessebilidade para PCDs - Foto/Instagram

A influenciadora PCD Lorena Eltz (22) possui mais de 600 mil seguidores nas redes sociais e dedica seus conteúdos a trazer cada vez mais informações para a população sobre as doenças intestinais. No início do ano, ela e a influenciadora Pequena Lô (26), fizeram denuncias sobre a falta de acessibilidade no Lollapalooza.

O alerta trouxe o debate sobre a falta de preocupação dos grandes eventos em serem acessíveis para todo o público e a gaúcha que possui a Doença de Crohn fala sobre a expectativa para os próximos festivais, que voltaram a todo vapor após o período de paralisação total.

“Se eu não for preparada, pode ter certeza que a experiência não vai ser boa, porque os locais não estão preparados ou muito inclusivos, Antes de eu decidir se vou em algum evento eu tento pesquisar tudo que eu posso sobre o local, os horários e como faço pra ficar bem e me divertindo por lá. Apesar de ter esse trabalhinho antes, eu não deixo de ir, se vejo algum show legal que eu queira ir, quase sempre compro os ingressos e vou! Não deixo o medo me influenciar tanto a ponto de deixar de fazer o que eu quero.”, conta.

Pensando em acessibilidade no país que possui mais de 17 milhões de pessoas com deficiência, Lorena aponta falha em todos os quesitos.

“Acho que falta um pouco de tudo ainda. Pessoas com deficiência tem uma história muito violenta marcada por preconceito e milhares de pessoas que acabam ficando trancadas dentro de casa porque não sabem como fazer pra sair, porque os lugares não estão prontos e até porque as famílias às vezes não sabem muito bem como lidar com os sentimentos delas. Acho que a nossa cultura ainda vê pessoas com deficiência como pessoas que tem alguma "coisa faltando” ou “um defeito” e isso atrapalha muito porque na hora de criar um lugar ou evento acessível as pessoas acham que isso é uma “ajuda” para PCDs quando na verdade só é uma regra básica de tentar incluir todos em um local que deveria ser de todos. Quando pararem de ver a acessibilidade como uma caridade tudo pode melhorar um pouco e até simplificar.”, completou.