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Na Ilha, Pitty apresenta o CD Agridoce: "Não tenho medo de críticas”

Roqueira Pitty enfatiza meiguice e fala na Ilha de CARAS do CD 'Agridoce', com Martin Mendonça

Redação Publicado em 03/05/2012, às 10h14 - Atualizado às 12h40

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Pitty, que teve sua carreira sempre ligada ao rock, faz um luau para cantar as músicas suaves do disco que lançou em parceria com Martin Mendonça.
Pitty, que teve sua carreira sempre ligada ao rock, faz um luau para cantar as músicas suaves do disco que lançou em parceria com Martin Mendonça.

Mais de vinte tatuagens, piercing na língua e no nariz, a atitude rock’n’roll e a imagem sarcástica e irreverente não impedem Pitty (34) de ser um verdadeiro docinho em sua intimimidade. Sem ver a menor contradição nessa suposta ambivalência, a cantora mostrou na Ilha de CARAS que vai muito além dos rótulos e clichês. “Sou de extremos, como todo mundo”, justificou, com voz e gestos comedidos. Uma das provas é que neste ano ela deu um tempo em sua bem-sucedida carreira de roqueira para investir em um novo projeto. Em parceria com o músico Martin Mendonça (35), lançou o CD Agridoce, marcado pela sonoridade suave e acústica. “Existem outras coisas que eu gosto e quero fazer. Não tenho medo de críticas”, afirmou. Assim como no âmbito profissional, a cantora é bem-resolvida afetivamente. Casada há um ano e meio com o baterista Daniel Weksler (25), do NX Zero, ela acha o máximo não ter uma rotina. “Se meu casamento fosse tradicional, acho que já teria me separado no terceiro mês. É preciso sentir saudade. Enjoo muito rápido das coisas. Como a gente não fica grudado, quero sempre estar com ele”, avaliou Pitty, que nas folgas adora cozinhar e beber vinho. “É quase um prazer sexual”, enfatizou.

– De onde vem a segurança?

– Estou sempre me reavaliando. Tive a crise dos 30 anos e sou muito crítica comigo, e não com os outros. Sempre quero mais.

– Por exemplo?

– Tenho vontade de ter filho, não quero morrer sem passar por isso. Mas sem urgência. É um desejo mais inconsciente. Meu marido é igual a mim. Somos relax.

– A falta de rotina nunca foi um problema?

– Já trabalhei cumprindo horário, era muito infeliz. Mas precisava ganhar dinheiro. Sempre gostei de acordar tarde. Hoje sou realizada e feliz com a vida que levo.

– E como administra sua casa?

– Sou uma bagunça ambulante (risos), desorganizada mesmo. Mas tenho um anjo da guarda, a Ju, que me dá a maior força.

– Além de ir para cozinha, o que gosta de fazer nas folgas?

– Muitas vezes acordo escutando música. Tenho trilha sonora para tudo, como cozinhar ouvindo Cartola ou tomar banho escutando Jorge Ben Jor.

– E em relação à vaidade, você tem um lado mulherzinha?

– Continuo com meu jeito largado, mas tenho, sim, me cuidado e me enfeitado mais. Gosto de batom vermelho, lápis de olho, de cuidar do cabelo e da pele, coisas que não fazia na adolescência. Fiquei mais aberta.