CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Paulo Barros: o desafio de lutar pelo bicampeonato

Famoso pela criatividade, carnavalesco da Unidos da Tijuca reflete sobre a sua ousadia na Sapucaí

Redação Publicado em 14/02/2011, às 16h44 - Atualizado em 18/02/2011, às 17h56

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Na Ilha de CARAS, Barros, que revolucionou o carnaval carioca com suas alegorias vivas, diz que não teme inovar. - Yuri Graneiro
Na Ilha de CARAS, Barros, que revolucionou o carnaval carioca com suas alegorias vivas, diz que não teme inovar. - Yuri Graneiro
Conhecido por revolucionar os desfiles das escolas de samba, Paulo Barros (48), carnavalesco da Unidos da Tijuca, afirma que, definitivamente, não tem nenhum receio de inovar na vida e no trabalho. O ex-comissário de bordo largou tudo para se dedicar ao carnaval na década de 1990. E, em 2010, conquistou seu primeiro título pelo Grupo Especial, já na amarelo-e-azul, com o enredo sobre segredos. No domingo, 6 de março, ele promete surpreender novamente com suas criações para o tema deste ano da escola, Esta Noite Levarei a Sua Alma, inspirado, justamente, nos temores humanos. "A ideia surgiu da pergunta de um repórter. Ele questionou se não tinha medo de arriscar. A palavra medo ficou na minha cabeça. Como queria falar de cinema também, criei uma espécie de filme de terror", explicou, na Ilha de CARAS. - Você criou um novo conceito em desfiles desde o carro do DNA, em 2004, da Unidos da Tijuca, com as alegorias vivas... - Sou apaixonado pelo que faço. O reconhecimento é ótimo, mas a melhor coisa é ouvir alguém dizer que voltou a assistir aos desfiles por conta das inovações. Resgatar um público que estava cansado de desfiles pautados em modelos antigos não tem preço. É bom ver que as pessoas sentem e se emocionam. - Diverte-se no desfile? - Criar e executar me divertem. Vibro muito quando tenho uma boa ideia. Mas, talvez, as pessoas não saibam que, para mim, o desfile é um sofrimento. Fico na concentração o tempo inteiro montando e verificando se tudo está correto. Fico estressado, não há como curtir o momento. - E como você descansa após a maratona na avenida? - Costumo viajar por um mês. Dessa vez, vou a Nova York, para voltar já cheio de ideias.