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Juliana Schalch: a busca do equilíbrio entre corpo e mente

Após estudar psicologia, atriz Juliana Schalch, de 'O Brado Retumbante', conta como encontrou sua vocação

Redação Publicado em 17/01/2012, às 13h35 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Na Ilha de CARAS, a elétrica Juliana diz que concilia paixão pela arte com exercícios e o estudo de disciplinas da área de Humanas. - Leandro Pimentel
Na Ilha de CARAS, a elétrica Juliana diz que concilia paixão pela arte com exercícios e o estudo de disciplinas da área de Humanas. - Leandro Pimentel

A paulista Juliana Schalch (26) sonhava ser psicóloga até entrar em contato com o mundo das artes. Empolgada com a estreia da minissérie global O Brado Retumbante, ocorrida na terça-feira,17, na qual vive a Marta, uma mulher chique e de personalidade bipolar, ela conta que encontrou sua paixão profissional com muita naturalidade. “Comecei a fazer dança e teatro e percebi que meu corpo sentia uma necessidade enorme de se movimentar e se expressar, foi por isso que realmente me achei no trabalho de atriz”, contou ela, na Ilha de CARAS.

A alegria com a carreira em ascendência na Globo, já havia atuado em Morde & Assopra, torna-se ainda mais efusiva como ótimo momento na vida pessoal. Neste ano, vai oficializar o namoro de quatro anos com o ator Henrique Guimarães (28). “A gente se ama muito. Queremos nos casar em uma cerimônia bem bonita”, justifica. O sucesso e a tranquilidade para falar de seus projetos realçam uma outra característica de Juliana, a constante busca do equilíbrio entre corpo e mente. “Não consigo separar as coisas. Gosto igualmente de estudar disciplinas humanas, psicologia e história, por exemplo, como de praticar exercícios físicos e buscar o aperfeiçoamento em meu trabalho, na dança, atuação e canto. Tudo isso faz parte da minha formação e é essencial para que eu me sinta bem”,explicou ela, que também vem ampliando seus horizontes no cinema. Ano pasado, fez sua primeira protagonista na telona, no filme Os 3, dirigido por Nando Olival, e atuou em E aí, Comeu?, ao lado de Bruno Mazzeo (34),com estreia prevista para o meio do ano. E ainda neste mês começa a rodar Os Penetras, sob a direção do Andrucha Waddington (41).

– O ano de 2011 foi mesmo especial para você?

– Com certeza. Fiz ótimos trabalhose fiquei noiva! Eu e Henrique já moramos juntos, mas nossa relação merece um casamento, nada muito formal, não pensamos em igreja. Queremos uma festa, com alguém falando palavras bonitas. 

– Vocês já planejam filhos?

– Sim, mas só daqui a algum tempo. Ainda não sabemos quantos nem pensamos em nomes.

– O Henrique é ciumento?

– Muito! Ele é ator, compreende, mas mesmo assim sempre rola.Também sou ciumenta, mas tenho trabalhado meu autocontrole.

– Em Os 3 você interpretou a Camila, uma personagem sem pudores. E como é a Juliana?

– Estamos em 2012, não dá mais para ter preconceito. Já passei pela minha fase de descobertas, tive meu momento de experimentar, de ter liberdade e até beijei outras meninas. O importante é saber que você pode fazer o que quiser. Gosto muito de trabalhar no teatro por isso, é um ambiente de extrema liberdade. Foi muito importante aprender coisas novas. Mas não é porque fiz uma coisa ou outra que sou louca. Sempre fui certinha. Centrada, estudiosa e dedicada.

– A paixão pelo teatro entãomoldou sua personalidade?

– Totalmente. Sempre fui muito despojada e alternativa, o estilo da galera do teatro. Mas depois de interpretar a Marta de O Brado Retumbante, comecei a me interessar mais por moda porque ela é muito fashion. E me senti bem com esse estilo mais fashionista.

– Você tem afinidades por muitas áreas, foi difícil focar na profissão de atriz?

– Acho que tudo isso integra o trabalho do ator. Quando eu saí da escola, pensava que atuar seria um hobby, mas eu gostava muito. Aí, entrei na faculdade de Psicologia e percebi que a filosofia, a história, as matérias da área de Humanas em geral estão muito interligadas.Todas são importantes para a escola do ator e eu não vivo sem.

– E se não fosse atriz...

– Eu seguiria com a carreira de psicologia, acho que acertei na escolha já que a linha na qual me encaixo, a da terapia corporal, tem a ver com a dança e o teatro, tudo o que eu adoro. Às vezes, eu fazia aula de psicologia com o pé na cabeça por sentir uma necessidade de me movimentar (risos). Quando a gente se movimenta, muita coisa se transforma. Só a reflexão ou só a prática não basta, o essencial é a integração.

– Além da dança, você pratica outra atividade física?

– Pilates e capoeira. São ótimos exercícios físicos, mas também estão ligados à reflexão. Gosto mais de práticas ligadas à mente. Aliás, a gente desmerece a capoeira porque é brasileira, mas é um excelente exercício físico, mexe com o corpo todo, além de ser música, dança, agilidade.

– A preocupação com o movimento também tem a ver com o cuidado com a estética?

– Faço tudo pelo bem-estar. Quando você se sente bem e feliz,está bonita. Todo mundo é assim. Boa forma é uma consequência.

– No verão você não pega mais firme na malhação?

– Não, é uma prática contínua. No verão, já estou pronta.