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O exemplo de Flávia Alessandra para Giulia

Na Ilha de Caras, mãe realça afeto e companheirismo com a primogênita, que deseja ser atriz

Redação Publicado em 19/06/2012, às 10h18 - Atualizado em 20/06/2012, às 00h09

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Giulia, da união de Flávia com o ex Marcos Paulo, brinca de dar colo à mãe no mar de Angra. No detalhe, o encontro de três gerações: Rachel Costa entre a neta e a filha. - Edu Lopes
Giulia, da união de Flávia com o ex Marcos Paulo, brinca de dar colo à mãe no mar de Angra. No detalhe, o encontro de três gerações: Rachel Costa entre a neta e a filha. - Edu Lopes

Ajovialidade da atriz Flávia Alessandra (38) mistura-se à maturidade precoce de Giulia (12) no dia a dia, criando uma relação de grande harmonia. Juntas, mãe e filha mais parecem duas irmãs. “Jujuba cresceu demais e virou a minha cópia”, orgulha-se a estrela, que ganhou colo da herdeira no banho de mar, na Ilha de CARAS. Pré-adolescente, a primogênita, da união com o diretor Marcos Paulo (61), está tão crescida que já veste as roupas de Flávia, frequenta a mesma aula de ginástica e virou sua parceira nas diversões. “Ela vive um momento de transição, mas é centrada. É uma filhota de primeira, de comportamento, de coração e de caráter”, elogia a atriz, que também tem Olívia (1), da relação com o ator Otaviano Costa (39).

A convivência com o meio artístico acabou direcionando os anseios profissionais de Giulia. A menina quer seguir os passos dos pais. Desde os quatro anos, ela frequenta um curso de teatro. “É claro que o fato de eles trabalharem com isso me influenciou, mas sempre quis ser atriz”, conta, sonhando com a oportunidade de um dia fazer novela. Mas, por enquanto, Giulia tem atuado em espetáculos teatrais. “Ensaio com ela, dou palpites”, ressalta Flávia, que volta aos folhetins em Salve Jorge, com estreia em outubro. A união entre a filha e a neta é admirada pela mãe da atriz, Rachel Costa (63). “Quer realização maior? Transbordo de felicidade”, comemora a vovó.

– Flávia, como define Giulia?

– Jujuba vive essa fase romântica de menina com a adolescência aflorando. Tem pai, mãe e padrasto famosos, e tomamos cuidado para não se deslumbrar. Mas sua cabeça é muito boa. É uma garota doce e também bastante engraçada.

– Assustou-se com a ideia dela de seguir a carreira artística?

– Tenho certeza de que vai ter cobrança, comparação comigo. E nós já conversamos sobre isso. Comecei com 7 anos... Mas tive que peregrinar por uma estrada que não me acrescentou muito. Fiz figuração, elenco de apoio, esse era o caminho na época. Não é como hoje, que tem agência, você faz teste, há banco de dados. Jujuba não vai precisar fazer o mesmo, passar por tudo que me causou sofrimento no início. Mas antes de ser atriz, precisa se dedicar ao colégio, que é bastante puxado. E ela já fala alemão. Meu conselho é que tenha foco. Quando chegar a hora, a gente ajuda.

– Giulia, e o que seu pai diz?

– Ele também dá dicas, mas como é diretor, fala umas coisas complicadas, sobre posicionamento de luz, por exemplo. Já a minha mãe explica sobre a melhor forma de interpretar o texto, em qual o tom... Desde pequena, antes de eu aprender a ler, ela ficava decorando texto e eu copiava suas frases. 

– Sente-se preparada? 

– Ainda fico nervosa, principalmente quando minha mãe está na plateia me assistindo.

– Flávia, como é ter uma filha na fase da adolescência?

– Complicado e, ao mesmo tempo, delicioso. É muito importante mostrar que você é a mãe, que dita as regras, mas também é amiga e companheira.

– Além de parecidas fisicamente são muito bem-humoradas...

Flávia – Também (risos). Como sou brincalhona, ela fica irritada e diz: ‘Poxa, mãe, fala sério, todas as mães das minhas amigas costumam falar sério e você, nunca’.

Giulia – Se digo que estou com dor de barriga, ela logo interpreta: ‘Filha, é sono...’ (risos). Tudo é sono ou é pele ressecada...

– Giulia, você considera a Flávia sua melhor amiga?

– Conto quase tudo para minha mãe, é a minha base. Outro dia estava em Búzios e eram quatro da manhã. Liguei e disse: ‘Mãe, não consigo dormir, porque estou no quarto 13 e é sexta-feira 13’. E ela me acalmou...

– Flávia, pensa em educar sua caçula, Olívia, da mesma forma?

– Valorizo a conversa, isso não vai mudar. Mas quando a Olívia estiver com a idade da irmã, o mundo já terá mudado e precisarei me atualizar.

– Quer ter mais filhos?

– Eu e Otaviano vamos ter outro quando sentirmos que está tudo tranquilo. Terei que parar de trabalhar para engravidar e neste momento estou focada em Salve Jorge. Mas com certeza não espero mais dez anos para ter um bebê.

– Ansiosa para voltar ao horário nobre após cinco anos?

– Esse sentimento tenho em qualquer estreia. Como farei uma veterinária do Exército, estive na academia deles. Acordávamos às 5h, tomávamos café e seguíamos para o treinamento. Foi incrível.