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Na Ilha de CARAS, Ricardo Pereira revela as suas paixões

Com a mulher, Francisca, o galã português Ricardo Pereira, que brilhou como Vicente em 'Aquele Beijo', fala das raízes brasileiras na Ilha de CARAS

Redação Publicado em 17/04/2012, às 11h32 - Atualizado em 07/06/2012, às 23h22

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Após as intensas gravações de Aquele Beijo, que terminou na última sexta-feira, 13, ele relaxa com a amada, em Angra dos Reis. - Marco Pinto
Após as intensas gravações de Aquele Beijo, que terminou na última sexta-feira, 13, ele relaxa com a amada, em Angra dos Reis. - Marco Pinto

A fala apressada e o sotaque já quase carioca — do tipo chiado e que alonga vogais, conquistado após aulas com uma fonoaudióloga — denunciam a íntima ligação do português Ricardo Pereira (32) com o Brasil. Há quase uma década no País, ele já atuou em várias novelas e filmes nacionais e brilhou na pele do advogado Vicente, da trama global das 7, Aquele Beijo, que chegou ao fim na última sexta-feira, dia 13. E a ligação vai muito além. Na Ilha de CARAS, na companhia da mulher, a também portuguesa e pesquisadora de arte Francisca Pereira (28), o ator revelou orgulhoso que não teve dúvidas ao escolher o Rio como cidade natal de seu primeiro filho, Vicente, nascido no dia 25 de novembro passado. “No Brasil me sinto em casa”, justifica ele, que, além de atuar, gosta de escrever e trabalhar como designer.

– Você parece realizado. Como avalia seu momento de vida?

– É uma fase especial. Primeiro, pelo nascimento do Vicente, que foi tão bem recepcionado pelos meus amigos brasileiros. Já morei em Milão, Paris, Barcelona e em outras cidades, trabalhando como modelo, mas só aqui me senti tão acolhido. E, em segundo lugar, por todas as oportunidades profissionais que estão surgindo.

– Você é carinhoso com sua mulher. Portugueses são mais românticos do que brasileiros?

– Não faço comparações. Sou romântico porque cresci vendo meu pai, Horácio Pereira, ser assim com minha mãe, Lurdes. Gosto de dividir a vida com a minha parceira. A gente curte se surpreender. Somos apaixonados.

– Que trabalhos desenvolve além da dramaturgia?

– Fui convidado por uma marca espanhola para desenhar uma linha de relógios, joias e perfumes. O lançamento foi há um mês. Inicialmente, eu era apenas a imagem da grife, que atua em 16 países. E, um dia, eles propuseram que colaborasse na criação. Topei na hora. Agora, desenho a coleção de roupas masculinas e infantis. Adoro moda. Também escrevo artigos e crônicas para revistas do meu país, além de prefácios de livros. Formei-me em Psicologia porque gosto de estar sempre ligado às pessoas, partilhar, falar.

– Como concilia as atividades nos dois países?

– Faço muitas viagens de bate-volta. Acabei de filmar Mistérios de Lisboa, em Portugal, dirigido pelo chileno Raúl Ruiz. Também participo de novelas portuguesas, co-produções com a Globo. Por aqui, rodei o longa Dores de Amores, de Raphael Vieira, que ainda não estreou. No fim deste mês, volto ao teatro em Um Sonho Para Dois, com a Fernanda Souza. Estrearemos em Fortaleza e depois vamos viajar pelo Brasil.