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Os desafios movem a atriz Ingrid Guimarães

De volta à TV com seu humorístico chapa quente, ela aposta no cinema

por Marcelo Bartolomei Publicado em 06/04/2016, às 12h51

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Pela primeira vez na Ilha de CARAS, a atriz e apresentadora se encanta à beira-mar na paradisíaca Angra dos Reis, litoral fluminense. - CÉSAR ALVES
Pela primeira vez na Ilha de CARAS, a atriz e apresentadora se encanta à beira-mar na paradisíaca Angra dos Reis, litoral fluminense. - CÉSAR ALVES

Dona da maior bilheteria nacional de 2015 no cinema com a comédia Loucas para Casar e de outros números impressionantes em sua trajetória de teatro, TV e na sétima arte, a goiana Ingrid Guimarães (43) é movida a desafios. A atriz e apresentadora, que estreia a segunda temporada do humorístico Chapa Quente, na Globo, tem se dedicado a projetos para as telonas — somente este ano, estreiam dois longa-metragens dos quais ela participa também como roteirista e co-produtora; e, para o ano que vem, ainda promete um projeto inédito, parte documental e outra de ficção, em que escreve, produz e vive ela mesma questionando o seu próprio universo, o das celebridades, ao lado da também atriz Bianca Comparato (30) e de outros artistas do seu rol de amizades.

Na Ilha de CARAS, onde esteve pela primeira vez durante a temporada 2016, ela, que é casada com o artista plástico Renê Machado (46), com quem tem Clara (6), conta que teve que adiar apenas um de seus projetos para o ano, o de ser mãe pela segunda vez.

O que muda na segunda temporada do seriado Chapa Quente?
Ele tem um âmbito mais familiar. Primeira falávamos da dureza do País, de um País em crise, com personagens duros não só nas relações, mas na cidade em que moram, onde faltava água, por exemplo. Agora, investimos nas relações pessoais. O pessimismo sai. Nesse momento que vivemos, as pessoas não querem se ver mais na TV. O humor tem uma função quase salvadora. Me sinto fazendo algo que seja para o momento de as pessoas respirarem entre um jornal e outro, uma notícia e outra, o medo do futuro. Traz uma leveza.

Você trabalha com amigos...
Reuni uma turma que conheço há anos, mas que nunca havia trabalhado junto. Leandro Hassum, Tiago Abravanel, Thalita Carauta, Renata Gaspar e o Lucio Mauro Filho. E o Marcos Caruso, que chega nesta temporada para fazer o pai da Marlene, minha personagem, de quem ela nunca teve notícia em 40 anos, não era meu amigo, mas vai ficar! (risos) Para uma atriz de teatro que viveu disso metade da carreira, sempre tive admiração por ele, que é um ator e autor que sempre foi exemplo para mim. Em cena, a gente vai do humor ao drama. Está sendo incrível.

O ‘bichinho’ do cinema lhe pegou de vez, um sucesso após o outro, com seus filmes?
Hoje, cinema é quase meu desejo maior. É como aquela coisa que eu quis fazer a vida inteira, mas veio tardiamente. Eu me encontrei neste espaço que é um ambiente familiar e ao mesmo tempo onde há tempo para trabalhar a cena e poder criar e improvisar. O set se tornar um lugar familiar onde se consegue criar em conjunto. Faço com muito ou muito pouco dinheiro e me alterno entre projetos comerciais e mais artísticos, de baixo orçamento. Quem entra em um set é movido a paixão. No teatro também. Isso me encanta.

Quais os próximos projetos?
Tem um road-movie do José Eduardo Belmonte, Tudo Bem Quando Termina Bem, em que atuo com o Fábio Assunção, previsto para estrear em julho. Aliás, o filho do Fábio também participa. Eu co-produzi. E tem uma adaptação de uma comédia argentina, Um Namorado para Minha Mulher, para estrear em setembro, com Caco Ciocler e Domingos Montagner. Eu e a Julia Rezende colaboramos no roteiro, foi minha primeira experiência escrevendo um longa. E tenho um projeto que une documental e ficção para filmar em julho. Vai ser inovador. Ainda estamos planejando como vai ser.

E os planos de dar um irmãozinho para a sua filha, Clara, ainda neste ano, estão mantidos?
O médico pediu para segurar um pouco para engravidar. Estou esperando passar a zica do Brasil e a zika do mosquito! (risos)