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Eduardo Galvão e a única filha, Mariana

Na Ilha de Caras, ator conta como mantém uma relação equilibrada e nada careta com a única filha

Redação Publicado em 09/08/2011, às 16h24 - Atualizado em 08/08/2019, às 15h43

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Intérprete de Wagner em Insensato Coração, ele curte cada momento com a herdeira - Fotos: César Alves
Intérprete de Wagner em Insensato Coração, ele curte cada momento com a herdeira - Fotos: César Alves

A estudante de cinema Mariana Galvão (22) se diverte ao constatar que a relação de par ceria e confiança que mantém com o pai, o ator Eduardo Galvão (49), é de dar inveja a muita gente. “Ele é totalmente cabeça aberta e nem um pouco careta. Eu falo isso, cheia de orgulho, para as minhas amigas, que se surpreendem”, diverte-se ela, fruto da relação do ator com a psicóloga Isabel Gomes (46).

Essa cumplicidade é comprovada em temporada de descanso dos dois na Ilha de CARAS. Além de brincadeiras à beira-mar, pai e filha travaram uma guerra de travesseiros no bangalô. “Mariana é um pouco envergonhada. Mas acho que, no fundo, leva jeito também para estar à frente das câmeras”, aposta Eduardo, que estreia, na próxima quinta-feira, 18 de agosto, a versão brasileira do musical As Bruxas de Eastwick, em teatro de São Paulo.

– Como é a relação de vocês?

Mariana – Meu pai é um grande amigo, uma pessoa muito tranquila. Sempre foi meu parceiro.

Eduardo – Paixão por um filho é algo diferente, não se mede. É um sentimento que vem naturalmente, você simplesmente ama, independentemente de defeitos. Mariana nunca morou comigo, sempre esteve com a mãe, mas conseguimos falar sobre qualquer assunto, sexo, profissão, vivência.

– Já houve ciúme em relação a algum namorado da Mariana?

Eduardo – Nunca. Tanto que ela tem o quarto dela lá em casa com uma cama de casal. E, quando vai, leva o namorado. Não vejo o menor problema nisso.

Mariana – Tem gente que poderia dizer: “É um absurdo!’’. Meu pai sabe bem que já tenho idade suficiente para namorar. Claro que essa liberdade e confiança vêm das nossas conversas. O diálogo é essencial na relação de pai e filho.

Eduardo – A Mariana é uma menina muito responsável, sabe o que quer de sua vida.

Mariana – O meu pai e a minha mãe se separaram quando eu tinha alguns meses de idade, mas sempre se deram bem. Dou graças a Deus, porque vejo amigos com pais separados que não se falam ou o pai ou a mãe não estão nem aí para o filho. Os meus têm uma relação forte de amizade. A gente sai junto, mesmo se um deles estiver namorando, é tranquilo.

– O que um admira no outro?

Eduardo – Mariana é meu orgulho, a pessoa que mais amo na vida. E é linda! Mas também não sou de fazer vista grossa para as coisas. Nós brigamos também, já ficamos sem nos falar por um tempo. É como qualquer outra relação. Mas, apesar disso, sabemos que existe o amor, então, tudo passa.

Mariana – Assim como eu, meu pai é cabeça-dura. Então, às vezes, nós batemos de frente, mas, no final, chegamos a uma conclusão.

– Você cursa cinema. Nunca pensou em ser atriz?

– Os adolescentes têm que resolver cedo o que desejam da vida. É muita pressão. Até hoje não sei direito o que quero fazer. Sempre acompanhei o trabalho do meu pai nos bastidores. Ele diz que ainda vou me descobrir atriz. Mas, por enquanto, não vi isso (risos). Sou bem tímida. Gosto mais de observar, de ficar por trás das câmeras.

– Galvão tem um lado conquistador, galã. O que acha disso?

– Ele é bonito. Brinco que os fios grisalhos são um charme e que é para ficar de olho na barriga. Agora está malhando, parou de fumar. Mas admiro muito o fato de correr atrás do que quer. Foi assim quando tinha 7 anos e quis ser ator. Meus avós não tinham condições, mas ele batalhou, saía todos os dias da Ilha do Governador, na zona norte, para estudar teatro na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), e hoje está aí. Sua força de vontade sempre me inspirou.