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Ilha de Caras / Cantora

Conheça a vida de Kell Smith, a nova 'pimentinha' da música popular brasileira

Fã de Elis Regina, ela segue os passos da musa com canções fortes

CARAS Publicado em 10/07/2018, às 14h23 - Atualizado às 16h31

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Kell Smith - Cadu Pilotto
Kell Smith - Cadu Pilotto

Há quem diga que Kell Smith é a nova ‘pimentinha’ da música popular brasileira. E não é por acaso que a cantora é comparada a Elis Regina.

Além do corte de cabelo semelhante, a paulista tem um que revolucionário em suas canções muito parecido com a mãe de Maria Rita. “Elis causou um impacto em mim. Foi ela que mudou a minha vida musical”, confirmou Kell, que nasceu numa família de pastores missionários e foi criada ouvindo música gospel. “Mas foi meu pai, José Pedro, que me deu o primeiro disco dela”, lembrou ela, que acaba de lançar seu primeiro álbum solo, Girassol.

Na Ilha de CARAS, a cantora do hit Era Uma Vez fala da resistência que tinha pela profissão, da saudade da filha, Alice, que mora com o pais no interior de São Paulo, e do desejo de se casar. “Quero uma família clichê. Mas me sinto livre. Gosto de homens, mulheres, árvores... Gosto de amar. Sou compositora. Um compositor vive constantemente apaixonado”, filosofa ela, exibindo por todo o corpo tatuagens que refletem seus gostos e pensamentos.

– Por que duvidou de você?

A música não era uma coisa que queria. Não sabia como funcionava este universo. Confesso que estou aprendendo tudo agora. Acreditava que fosse acontecer alguma coisa, mas talvez o pessoal do barzinho apenas gostasse. Não me levava muito a sério. E não levo ainda.

– E sua filha? Mora com você?

– Não gostaria que ela vivesse em São Paulo. Meu pai me possibilitou morar em diversos lugares diferentes sendo missionário. Percebi que o lugar influencia em quem você é, claramente. Como não ia conseguir estar com a minha filha ensinando tudo, preferi que ficasse em um lugar que é mágico tanto quanto ela, em Herculândia. São Paulo é um furacão.

– Alice é uma produção independente?

– O pai dela, Vinicius, era dono de uma república em que acabei vivendo na cidade de Presidente Prudente, também no interior de SP, onde comecei a fazer barzinho. Cheguei com uma ideia maluca que queria ter uma filha e se ele queria ter um filho comigo. Meu sonho era ser mãe. Avisei para a minha família que teria um filho de produção independente. Acho que desacreditaram. Alice foi planejada. Passei a gravidez com o pai dela. Fomos casados. Somos amigos até hoje.

– Tem saudade de casa?

– Saudade é o meu sobrenome. Tenho o homem mais importante da minha vida longe de mim, que é meu o pai, meu melhor amigo. E a minha mãe, Claudia Regina, que é a minha inspiração. É do interior, tradicional, que viveu na roça. Que trouxe esses ensinamentos, cozinha muito bem, que tem cara de vó. E, ele, um professor. Quando não sei de algo pergunto para o meu pai. A minha primeira tatuagem foi com o nome deles...

– Antes de ser Kell, qual era o seu nome?

– Sou Keylla, virei Kell porque minha mãe começou a me chamar assim e o pessoal da escola também. Morava em Uberlândia, MG, na época. Aí ficou como nome artístico porque não acreditava muito que ia dar certo.