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Cintia Dicker se achava feia quando criança: 'Me sentia um E.T., por ser ruiva e magra'

Atuando na novela Meu Pedacinho de Chão, a modelo e agora atriz vem de família humilde e quer fazer serviços sociais: 'Quero, quem sabe, fazer um lar para crianças abandonadas'

CARAS Publicado em 22/04/2014, às 15h34 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Cintia Dicker - Martin Gurfein
Cintia Dicker - Martin Gurfein

Um dos grandes nomes da moda e agora revelação da TV, a top Cintia Dicker (27), gaúcha nascida em Campo Bom, é a prova de que dedicação e bastante sorte podem dar um “empurrãozinho” no destino. Dona de 13 anos de sólida carreira nas passarelas e de beleza única, tendo como marca registrada os longos cabelos ruivos, ela tem mostrado, ainda que timidamente, que leva jeito em frente às câmeras no papel de Milita, da novela global Meu Pedacinho de Chão. “Me sinto uma pessoa de sorte. Nunca corri atrás da carreira de modelo ou de atriz, as coisas foram acontecendo. Quando comecei, minha família não tinha nada, era muito humilde. Conseguir ajudá-los e vê-los bem é uma grande satisfação. Deus me dá muitos presentes e ainda espero retribuir. Quero, quem sabe, fazer um lar para crianças abandonadas”, declara a modelo, durante relaxante estada na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis, no litoral fluminense.

Cintia, que mora em Nova York há oito anos, veio ao Brasil em junho do ano passado, depois de ter recebido um convite do diretor Luiz Fernando Carvalho (53) para participar da série Correio Feminino, exibida pelo Fantástico, na Globo, em dezembro. Sua atuação se destacou e logo ela foi escalada para a trama das 6, também dirigida por Luiz Fernando. Morando no Rio desde então, Cintia tem se adaptado não só à nova cidade e a uma nova rotina, mas também às delícias da vida de solteira. “Sempre namorei e mergulhava naquela relação, vivia para a pessoa e queria que vivessem para mim. Agora, pela primeira vez, é bom não ter que dar satisfações a ninguém”, diz a bela, que terminou o noivado com o empresário Rico Mansur (38) no final de 2012.

– Você está contracenando com Antonio Fagundes, seu pai na trama. Como é atuar com ele?

– Eu fico nervosa toda vez que o vejo, mas ele virou um paizão. Ele tem essa coisa de se enturmar, para deixar o elenco à vontade, mas acho que dá para perceber meu nervosismo!

– A Milita é simples, do campo. No que se parecem?

– Ela trata o pai com muito carinho, cuida dele, assim como eu faço com minha mãe. Meu pai morreu quando eu tinha 2 anos e o Fagundes é a primeira pessoa que chamo de pai. Tenho um padrasto, que sempre foi presente, mas nunca o chamei de pai. Achei engraçado na minha primeira novela ter um pai e não uma mãe.

– Preserva as raízes gaúchas?

– Sim. Quando estou em Nova York, não consigo ficar um mês sem ver minha família, fico louca, preciso ter esse momento em que volto a ser aquela menina de antes, que estava lá, não conhecia o mundo e dava valor a outras coisas. Por exemplo, adoro acampar com minha família, longe de internet e celular. Também adoro ir a um templo budista em Três Coroas, perto da minha cidade, e ficar de chinelos, sem me preocupar se tem alguém olhando. E tomo chimarrão todos os dias.

– Além da beleza, você chama a atenção pelos cabelos...

– Por causa da novela, descolori as pontas e estou fazendo hidratação no salão, mas meu cabelo é natural. Meu sonho é pintar e nunca deixaram. Meus amigos falam que loiras e morenas existem aos montes, e ruiva, só eu. Mas comprei algumas perucas e, às vezes, uso. Fica ridículo, mas tudo bem. (risos)

– Você se acha uma mulher bonita, sensual?

– Depende do dia, da roupa, da maquiagem. Às vezes, sim, às vezes, não. Aprendi a me achar bonita, porque quando criança, me sentia um E.T., por ser ruiva e magra. Mas a gente vai crescendo e aprendendo a se arrumar um pouquinho. Quanto à sensualidade, já fiz muitos trabalhos de biquíni e as pessoas dizem que sou sensual. E acho também que uma lingerie legal também ajuda as mulheres a mostrar essa sensualidade.

– Que tal a vida de solteira?

– Ótima. No começo, me senti meio perdida por não ter uma companhia sempre. Mas você vai acostumando. Agora, acho que vai ser difícil conseguir namorar e também não estou afim. Moro sozinha, tenho meus horários loucos e quero me dedicar ao trabalho.

– Se apaixona fácil?

– Sim, mas é difícil achar uma pessoa por quem eu me apaixone. Aparecem várias, mas tenho que sentir uma coisa maior, borboletas no estômago. E faz muito tempo que isso não acontece.

– Quais qualidades te atraem em um homem?

– Bom humor. Eu adoro pessoas engraçadas! Alguém que esteja disposta a tudo, não enrole e queira uma coisa séria. Lógico que um físico bom e uma cara bonitinha também ajudam. (risos) Adoro receber flores, mas não gosto de homem pegajoso e muito bajulador. Desses, eu fujo!