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Decoração da Ilha de CARAS: Bangalô 4

by Tatiana Lopes

Redação Publicado em 25/12/2012, às 11h16 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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As capas de  CARAS na manta e no painel. Tons bege e fibras harmonizam com o vermelho. - -
As capas de CARAS na manta e no painel. Tons bege e fibras harmonizam com o vermelho. - -

Na varanda do bangalô 4, onde fica um ofurô para quem quiser curtir o espaço externo, duas esculturas em madeira, representando um casal de chineses, dão boas-vindas aos hóspedes. Essa entrada acolhedora se estende para o interior. Proporcionar aconchego aos convidados foi o mote que inspirou a arquiteta Tatiana Lopes (52) a repaginar o ambiente. Para não fugir do tema, o trabalho partiu das cores da revista, vermelho e branco, e de uma estamparia digital com cerca de 100 capas, da qual foi feita uma manta para a cama e um painel em tecido que fica na sala. Almofadas com o número e ainda com a palavra mil estão espalhadas pelo espaço. “O painel e as cores têm um apelo forte. Então, para não sobrecarregar o resto da decoração, usei os tons bege e marrom. O sofá e a madeira são neutros”, diz ela, que também lançou mão de tecido e fibras naturais. “As luminárias, de linho, e o tapete de sisal, com o qual forrei quase todo o piso, aquecem o local, dão sensação de conforto. A fibra natural é neutra e tem a cor que eu estava querendo para harmonizar com branco e vermelho e manter a característica de decoração de ilha, de ambiente de praia”, completa a arquiteta, explicando que a enorme poltrona marquesa e os pufes também são de fibras.

Depois de ter a base do seu trabalho montada, Tatiana partiu para os ‘detalhezinhos’, que fazem toda a diferença. “Botar só um sofá, uma mesa de centro, essa aqui é de madeira e laca, e uma poltrona fica uma coisa muito óbvia”, afirma ela, que usou outros elementos decorativos. Entre eles, um espelho na lateral do painel de tecido. “Foi para dar um fundo nessa parede de entrada. Não dava para pôr quadros, porque, com esse painel, ficaria poluído demais”, justificou. No quarto, três dançarinas balinesas em papel machê chamam a atenção e divertem. “Quando você chega a um lugar e ele é agradável, parece abraçá-lo, dá vontade de ficar. Se é frio, a gente não se sente bem. Então, a minha intenção é a de que as pessoas entrem e se sintam acolhidas, que aproveitem o espaço como se fosse sua casa”, afirma ela, uma adepta do Feng Shui. “Sempre uso, acaba sendo até intuitivo, todo mundo tem um pouquinho disso. Por exemplo, eu jamais colocaria um sofá de costas para a entrada do espaço ou uma cama em um local onde você entra e vê, antes da cabeceira, os pés dela. Por isso, digo que é intuitivo, a gente sabe quando algo não está bem. Feng Shui é a harmonização do ambiente, é deixar as energias fluirem naturalmente”, ressalta Tatiana.