No ar em Apocalipse, da Record TV, Giselle revela como é a convivência com sua irmã gêmea Michelle: "Somos pessoas diferentes convivendo"
Redação Publicado em 29/03/2018, às 13h01
Uma irmã gêmea, uma ligação fora do comum e a busca pela identidade na profissão. Estes são alguns ônus e bônus que Giselle Batista (31) enumera ao falar da trajetória de vida que, inevitavelmente, tem ao lado de Michelle, também atriz. Depois de um bom tempo sem trabalhar juntas, as duas, que atuaram em Malhação em 2007, quebraram o jejum e criaram um canal na internet. “Com o passar dos anos, a segurança do nosso posicionamento no mercado fez com que, agora, possamos brincar sem o medo de ficarmos taxadas de gêmeas”, pondera ela, no ar na novela Apocalipse, na Record TV. Na Ilha de CARAS, Giselle fala da sua imersão no mundo digital, sobre o relacionamento com o grafiteiro Otávio Pandolfo (43), também gêmeo idêntico, e do sonho de ser mãe. “No futuro, vou ter filho. É um fato. Se será da barriga ou não, isso não importa. Acho bonito, acho importante. Mas não dois de uma vez! Dá muito trabalho”, diverte-se.
– Acredita ter ficado rotulada como gêmea no início da carreira por ter trabalhado com a irmã?
– Nos apresentamos para o grande público juntas, mas acho que rotuladas ficaríamos se tivéssemos ido por esse caminho fácil, de sempre trabalharmos juntas. Fomos na contramão. Acho que não deu tempo de ficarmos rotuladas por isso, conhecidas, sim.
– Com ela, você começa a desbravar a internet. O que tem achado?
– Minha geração é da TV aberta. É um universo supernovo para mim. O canal é completamente nosso, meu e da Mixa. As pessoas do YouTube não são as da televisão. Já me perguntaram se sou atriz. Esta é só uma outra oportunidade de aprender este universo, mesmo.
– Além da parceria no trabalho, as irmãs voltaram a morar juntas... Mais maduras, a convivência é diferente?
– Ela estava em São Paulo e acabou de gravar a última temporada de O Negócio. Com o tempo e a idade, o que a gente aprende com o convívio é a discutir menos no dia a dia. A não se importar tanto com as pequenas coisas. Somos pessoas diferentes convivendo. Você acaba focando no que realmente importa na vida e dedicando menos tempo para coisas chatas da rotina que talvez em outro momento implicasse. Ah, não gosto que deixe a louça aqui...
– O que falta para casar após quatro anos e meio de namoro com o Otávio?
– Não faça perguntas difíceis. Pergunta para ele. É bom ter o seu próprio espaço. Nunca perdi o meu namorando. Neste momento, estou bem focada no trabalho, o Otávio também. Mas, no futuro tenho vontade, sim. (risos)
– Como se define?
– Mais madura, com mais certeza dos caminhos que quero. A segurança de a gente ter se colocado belamente no mercado separadas. Tudo isso foi importante.
