Alexandra Richter

Cuidar da casa, fazer a feira, conferir o material escolar da filha, Gabriela (8), dar atenção ao marido, Ronaldo Braga (43)... Assim é o cotidiano de Alexandra Richter (43), que se desdobra feliz entre as funções de mãe, esposa e a carreira de atriz e produtora. "Sou multifacetada. Quero dar conta de tudo no que diz respeito à minha vida e aos que fazem parte dela. E, para mim, não haveria nenhum sentido se fosse diferente. Ter família implica estar presente de corpo e alma. Eles são minha luz", explicou ela, cercada pelo clã, na Ilha de CARAS. Sucesso na novela global Passione, que terminou em janeiro, como a intérprete da invejosa secretária Jaque, e em cartaz há dois anos com o bem-sucedido espetáculo A História de Nós 2, em que contracena com o amigo e sócio, Marcelo Valle (43), ela prefere abrir mão de prazeres como ir a festas, para desfrutar o máximo de tempo possível ao lado das pessoas que mais ama. "Eu deixo de fazer algumas coisas, sim. Ninguém me vê em baladas, por exemplo. Os meus momentos de folga são para a Gabi e o Ronaldo. Sou workaholic, então, guardo as minhas energias para o que é necessário", afirmou. - Como é a Alexandra mãe? - Muito mãezona. Sou atenciosa de verdade. Estudo e faço os deveres de casa com a minha filha todos os dias. O maior sofrimento que tive quando aceitei fazer a novela foi achar que não conseguiria conciliar trabalho e maternidade. Mas dei conta de tudo. Ronaldo me ajuda muito. É um paizão. - Qual é a inspiração desse senso de maternidade tão aguçado? - A mãe que eu tive. Somos cinco irmãos e ela sempre manteve essa postura. Dava aulas, cuidava da minha avó, da casa e, mesmo com tudo isso, manteve toda a família unida e com grande afeto. Quando minha filha chegou, procurei uma psicóloga. Ela me perguntou que tipo de mãe eu gostaria de ser. Respondi que se fosse um terço do que a minha foi já estaria de bom tamanho. - Com tantas tarefas a executar sobra tempo para se cuidar? - Sobra, sim! A pele está boa, o cabelo cai um pouco, mas estou cuidando dele (risos). Faço ginástica aeróbica e musculação com um personal trainer, vou ao dermatologista... No fim das contas , graças a Deus, consigo resolver tudo. - É uma mulher vaidosa? - No limite de uma mulher de 43 anos. Nunca fiz plástica, falta a coragem para entrar em um centro cirúrgico. Comecei a experimentar o sucesso mais velha. Tenho que estar com uma carinha boa até pelo menos os 60 (risos). Afinal, a TV em alta definição está aí, não é? Não dá para relaxar. - Você pesa 63 kg distribuídos em 1,74m. Tem alguma dificuldade em manter o peso? - Não faço um controle. Tenho uma calça jeans há uns quinze anos que é a minha balança. Se eu entrar nela, tudo em ordem, se não, já fecho a boca. Só me peso mesmo quando vou ao médico. - Como é sua alimentação? - Lá em casa consumimos alimentos orgânicos, mas não somos radicais. Às vezes, eu coloco um 'lixinho' para dentro, um refrigerante, uma batata frita... Não como carne vermelha, frituras, nem açúcar e sou avessa ao sedentarismo. Quando não consigo malhar, ando a pé e uso escadas no lugar do elevador. - E quais são seus objetivos para este ano? - Se for como 2010, só vou agradecer. Quero continuar o sucesso da peça, porque sei que não é por acaso. É fruto de muito trabalho e disciplina. Também estou no programa da Globo Os Caras de Pau e vou estrear o monólogo O Minimanual de Qualidade de Vida Total em julho, no Rio. Essa peça segue depois para São Paulo, assim como A História de Nós 2. Veja o vídeo na TV CARAS: