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Ex-técnico, Parreira volta à ativa como consultor da Copa: "O futebol é a minha vida”

Ex-técnico Carlos Alberto Parreira tem o apoio da caçula, Dani, na nova função de consultor da Copa em MG.

Redação Publicado em 28/08/2012, às 16h07 - Atualizado em 17/03/2020, às 15h02

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Na Ilha de CARAS, um ano e meio após anunciar a aposentadoria, Carlos Alberto Parreira fala da
paixão que não o deixa se afastar do futebol. - Renato Velasco
Na Ilha de CARAS, um ano e meio após anunciar a aposentadoria, Carlos Alberto Parreira fala da paixão que não o deixa se afastar do futebol. - Renato Velasco

Há um ano e meio o ex-técnico  da Seleção Brasileira Carlos Alberto Parreira (69) anunciou ter pendurado as chuteiras. Mas o seu amor pelo futebol não o deixou ficar longe do esporte. Em julho, a pedido da Fifa, ele teve a missão de observar as tendências táticas de cada seleção nas Olimpíadas de Londres e, a partir de agora até 2014, prestará consultoria à Secopa-MG, Secretaria Extraordinária da Copa em Minas. Seu desafio é convencer as principais delegações de outros países a adotarem as cidades mineiras como centros de treinamento para a Copa do Mundo. “O futebol é a minha vida”, declara ele, apontando as filhas, a publicitária Vanessa (37) e a arquiteta Dani Parreira (34), da união de 39 anos com Leila, como suas incentivadoras nas novas empreitadas.

Atenta, Dani já percebia a inquietação do ex-técnico em ficar afastado do trabalho com o futebol há meses. Também pudera, nos últimos 43 anos ele participou dos eventos mais importantes do esporte — só Copas do Mundo foram seis, sendo campeão em 1994. “É ótimo para ele continuar atuante em algo que tanto ama”, pondera a arquiteta, em momento relax com o pai na Ilha de CARAS.

– É difícil deixar o futebol?

– Senti falta. Mas comecei a preparar minha cabeça para isso quando fui técnico da Seleção da África do Sul, em 2010. O futebol absorve você e sacrifica muito a família. Por isso, resolvi parar.

– E por que decidiu voltar?

Parreira – Agora é mais tranquilo. Não tenho uma série de campeonatos para tocar.

– Então, não afeta a convivência familiar?

Parreira – Meus compromissos são durante a semana. Os sábados e domingos são em casa.

Dani – Minha mãe, minha irmã e eu fomos acostumadas com ele indo para muito mais longe. (risos) Agora, as viagens são mais curtinhas, do Rio, onde moramos, para Minas Gerais. Nossa convivência continua bastante intensa.

– O futebol é um assunto muito comentado em casa?

Dani – Eu não entendo nada sobre isso. (risos)

Parreira – Evito até falar sobre o tema com meus genros. (risos) Quando estou ao lado da família, sou o Carlos, marido da Leila, pai, avô...

– Mas assiste aos jogos...

Parreira – Ah, isso sim. Eu sou de vibrar e também de reclamar, igual a qualquer torcedor.

– Pode vir a assumir um time?

– Técnico, não serei mais. Agora, quero ver de perto os meus netos crescerem.