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Os dons que movem o ator Rafael Vitti

Nas cataratas, a revelação de 2015 vibra com recentes êxitos

Marcelo Bartolomei Publicado em 30/12/2015, às 10h01 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Rafael Vitti em Foz do Iguaçu - Rogério Palatta
Rafael Vitti em Foz do Iguaçu - Rogério Palatta

Está no DNA: Rafael Vitti (20) vem de família artística — o pai, João Vitti (48), foi galã global, e a mãe, Valéria Alencar (50), ícone de uma geração de beldades à frente da telinha, ambos também famosos por suas atuações nos palcos. Influenciado pela convivência em coxias e nos bastidores da TV, não tinha como não ser sucesso: em seu primeiro papel, em Malhação – Sonhos, que terminou em agosto, ele foi eleito o Ator Revelação do troféu Melhores do Ano, do Domingão do Faustão, percorre o País com peça de teatro, escreveu um livro de poesias e mantém legião de fãs que adoram tudo o que ele faz. Em tour por Foz do Iguaçu, Rafa, que, apesar de estar de férias, mantém as ideias borbulhando, refletiu sobre suas vitórias no ano de 2015.
– Como avalia tudo o que aconteceu em sua vida?
Malhação foi um acontecimento muito importante e grandioso na minha recente carreira como ator. Tive a sorte de fazer parte de um grupo como aquele, de autores que contaram uma história de forma magnífica e parceiros de cena maravilhosos. Agora estou colhendo os frutos deste sucesso, sinto a repercussão e o carinho do público até hoje, viajando pelo País com a peça de teatro Zero de Conduta, que fiz dirigido pelo Marcelo Faria e com um pessoal que também fez a novela, dando continuidade ao que criamos entre a gente e dando oportunidade do público de ficar mais próximo de nós. Meu livro de poesias, Quer se Ver no meu Olho?, também teve seu sucesso de vendas pelo fato de eu ter estado na TV. Acho importante poder expor meus outros eus artísticos.
– Quando percebeu que se transformaria em um artista?
– Minha mãe comentou dias atrás que ela não tinha percebido antes, porque estava muito no papel de mãe, mas hoje, vendo vídeos, ela diz que eu era muito reflexivo e muito agitado, gostava de explorar. Tudo me inspira. Tenho uma vontade artística muito grande, de vida. Já que estou aqui, vivendo, é o que me move. Quando estou improdutivo, não me sinto muito bem. À noite, quando paro e escrevo, é uma forma de conversar comigo mesmo. É uma forma de me redescobrir. Admiro todas as formas de arte. Música também. Desde sempre tive contato com teatro, televisão, artes plásticas. Minha mãe mexia com argila, tinta e ela criou um universo muito lúdico quando eu e meu irmão, Francisco, éramos pequenos. Ela contava muitas histórias e fomos criando um mundo mágico em nossas cabeças. Sempre fui mais tímido que meu irmão. Até o dia que consegui vencer aquele medo, fui e enfrentei.
– Como lida com as fãs?
– Sinto uma responsabilidade muito grande com o que falo e mostro. Tenho noção desta influência e tento trabalhar de uma forma positiva. Sou grato por tudo o que elas fazem. Tudo aconteceu muito rápido, há um ano e meio tudo era muito diferente.
– O que mudou?
– Ah, por exemplo, antes da Malhação, eu não tinha celular. Perdi o que eu tinha e não fiz questão de comprar outro. Decidi ficar um pouco ausente. Depois, quando tive, era só para fazer ligação, trocar mensagem e ver a hora! (risos) Mas agora não posso ficar sem... Era um pouco mais desleixado e agora estou melhorando, inclusive na questão da vaidade.
– Se incomoda quando falam do casal Perina — contração de Pedro e Karina, nomes de seu personagem e de Isabella Santoni em Malhação? Se relacionaram?
– Tem uma parte de fãs que ainda leva isso muito a sério. Não me incomoda que falem, porque foi um casal que fez sucesso e do qual colho os frutos até hoje. Tivemos uma forte amizade… (risos) Com o fim da novela, nos afastamos por conta dos compromissos. Cada um seguiu sua vida.
– Está solteiro?
– Sim e não estou procurando. Sou romântico, porém mais realista. Uso da poesia para me expressar e para conquistar. Gosto do brilho nos olhos, do presente, de uma surpresa, de ser surpreendido também. Sou assim.